Doze

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ANDRÉIA O’CONNOR

Lábios quentes tocaram os meus, acordado-me de minha sonolência, imediatamente levo as mãos aos quadris nus e macios dela, nossas línguas entram em uma sintonia perfeita enquanto meus dedos encontram o caminho para seus lábios vaginais e sinto a umidade encontrada naquele local.

-Ah... já está molhada?.- sussurro girando ficando por cima dela, abro meus olhos e olho o sorriso travesso da loira.

--Sexo antes do café da manhã?.-- perguntou ela entre abrindo as pernas torneadas, lambo meus lábios e abocanho um de seus mamilos convidativos, chupando-o e o lambendo arrancando um gemido dela que fez meu ventre se contrair em prazer.

Sinto minha própria intimidade úmida, meu prazer já escorrendo entre minhas pernas, o que essa loira causava em meu corpo era malditamente bom.

Tratei de oferecer o prazer na mesma medida, e aproveitar aquele momento antes de retornar para a vida real.

Mordi um pouco mais forte seu mamilo e logo voltei aquele beijo, lento e provocativo, massageando sua boceta molhada com os dedos e sem aviso algum o penetro com os dois dedos, Juliana levou a mão ao mamilo o apertando em busca de aliviar a pressão entre suas pernas, seus gemidos eram abafados por minha boca.

Tomando-os meus, distribuir beijos por seu pescoço antes de parar abaixo de sua orelha e morde-lá com força.

--Goze boneca.-- sussurrei lambendo a parte sensível de seu lóbulo.

Imediatamente aumentei a velocidade de minhas investidas, o grito que veio em seguida confirmou que fui muito bem.

O olhar satisfeito no rosto suado de Juliana me fez dar um sorriso safado antes de me abaixar para continuar o trabalho lá em baixo, só que com minha boca.

Mas o som irritante do meu celular tocando no criado mudo do motel de luxo arrancou um rosnado de mim, me sentei na cama murmurando um já  volto.

E mesmo antes de ver quem era jurei que a criatura que  atrapalhou meu maravilhoso momento com aquela loira, sofreria até a outra vida.

Mas...

Quando vi o nome de Miranda na tela de meu celular todos os pensamentos assassinos sairam  e se evaporaram, no terceiro toque atendi e mal falei um alô quando o pânico na voz dela fez todo meu corpo entrar em alertar.

---Andréia?!.

--O que houve?.-- perguntei já correndo em direção às minhas roupas, deixando uma Juliana confusa.

--É... eu tenho problema.... um puta problema.-- a voz dela saiu apressada como se estivesse andando rápido fugindo de alguém...--É ele... ele é ele...- murmurou ela sem sentindo.

Me deixando confusa. Ele quem? Seja quem fosse para deixar minha amiga assim tinha que ser sério e tudo em que pude pensar era nas piores coisas, por isso a ordenei.

--Va para a boate. Eu te encontro lá.--disse pulando para dentro do meu jeans, e pretendo meu cabelo em um rabo de cavalo.

--Andréia....obrigada.-- Ela disse antes de desligar.

Me virei para Juliana que estava com uma expressão neutra, e embora não era o melhor desfecho após uma noite com um jantar maravilhoso e sexo prazerosos, esse não era minha melhor despedida perfeita.

Por isso me aproximei dela e agarrei seu queixo e aproximei nossos rostos, pois ela precisava saber, o quanto aquilo havia sido especial, e que eu se pudesse não teria deixando as coisas terem acabado assim.

--Desculpe eu tenho que ir.-- murmurei

Juliana apenas franziu os lábios seus olhos ainda presos aos meus quando ela me beijou suavemente, antes de se afastar.

MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora