Por Andréia
--Estou ocupado, deixe seu recado após o sinal...- a voz eletrônica de Lorenzo disse pela centésima vez.
--Atenda essa bomba que chama de celular seu bosta!.-- disse zangada.
O porteiro me lançou um olhar repreensível; se ele dissesse algo eu o mandaria tomar no cu, não estava com paciência para ser amável.
Primeiro minha melhor amiga sumiu, não a encontro naquela toca caindo aos pedaços que chama de lar, e para piorar justo no dia seguinte do exame, a Doutora Elisa simplesmente informou que não poderia dizer nada já que era sigilo entre doutor e paciente. Agora meu irmão resolveu tomar o chá de sumiço desde ontem.
Tudo bem, todos merecem uma folga do trabalho de vez em quando, mas custava avisar que não comparecerá ? Ou deixar um recado?
Apesar de não estar irritada com isso, eu já estava começando a me preocupar, Lorenzo não era de ficar incomunicável, e acima de tudo não dormia fora de seu apartamento, no máximo passava até a madrugada no Quarto das Travessura, que na verdade era um pequeno deposito reformado, completamente fechado sem janelas, mas por dentro era refrigerado o suficiente para não morrer de calor, as paredes foram pintadas de cinza, e o mais importante lá era aonde tinha todos os brinquedos sexuais que se possa imaginar, junto com outras coisas sádicas que Lorenzo curtia, uma grande cama de estilo medieval aonde ele poderia prender facilmente suas submissas, um banheiro e só.
Mas já havia passado lá, e ele não estava.
Liguei para Miranda apenas para escutar o cara da caixa eletrônica mais uma vez,minha vontade era de gritar.
Porra aonde esses putos estavam?!
(.....)
Por Miranda
--Emile? ! .-- escutei a exclamação de Marlon enquanto ele segurava minha cintura me prendendo ali.
Para que esta Emile não acabasse vendo demais; também abracei ele a todo momento não perdendo a garota de vista, essa na qual se virou ficando de costas enquanto ainda exclamava "Aiin Meu Deus", repetidas vezes em quatros tons de histeria.
--Quem é Emile? .-- perguntei em um sussurro apressando, saindo do colo de Marlon e deslizando pela cama levando os lençóis junto.
--Minha irmã.
Não pude processar meu choque por termos sidos pegos pela irmã dele naquela posição comprometedora, pois Marlon assim que vestiu sua calça moletom,- ainda excitado ,- segurou meu braço com delicadeza e corremos até uma porta do outro lado do quarto, acredito que seja o closet.
Assim que estávamos lá dentro confirmei que era um grande closet do tamanho de meu quarto, com várias roupas organizadas pelos usos da semana, no lado esquerdo estava as roupas de ficar em casa, e de sair para algum evento não social, abaixo enfileirados estavam tênis, sapa-tênis, e chinelos de diferenciados modelos, todos organizadas em uma prateleira a poucos centímetros do chão. No lado direito estavam inúmeros ternos de diferentes cores, como as neutras que usava para ir ao trabalho e outras que não o vi usando, que eram ternos de cores mais chamativas como o azul, verde, e entre outras, e como no lado esquerdo em uma prateleira a poucos centímetros do chão estavam enfileirados sapatos sócias perfeitamente engraxados.
Marlon fechou a porta abruptamente e se apressando para o lado esquerdo abriu uma gaveta aonde estavam suas cuecas minuciosamente dobradas, e tirando uma samba canção de bolinhas marron com preto; me entregando em seguida com uma blusa de botões social de mangas longas gritou .
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MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)
Non-FictionPLÁGIO É CRIME NÃO PERMITO ADAPTAÇÃO ATENÇÃO!! Ela havia chegado em casa e descoberto que seu homem, aquele que fez juras de amor, que lhe prometeu o mundo, lhe tirou o chão. Justo na semana que seria o seu casamento. Como ele pode fazer isso? ...