Um

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MIRANDA

-Então você aceita minha proposta?.-- perguntou ele com a voz rouca.

Sinto meus pelos se arrepiar, e a respiração falhar, eu podia sentir sua respiração em meu pescoço o que colaborava com os arrepios, suas mãos descansavam possessivas em minha cintura, prendendo-me exatamente aonde ele queria, contra a parede, seu corpo pressionava o meu, e eu sentia sua ereção contra a minha barriga.

O desgraçado estava excitado, e a umidade em minha calcinha mostrava o quão eu também estava, imagens do que aconteceu em um certo quarto de hotel veio em mente do seu corpo forte e definido, e principalmente o que ele podia fazer com aquela maldita boca, se eu não estivesse pressionada contra a parede, eu teria caído para trás pela repentina falta de equilíbrio.

Olhei para aqueles olhos esverdeados dilatados com o desejo óbvio e infelizmente mútuo, e perdi a linha de raciocínio, minha negação aquele maldito plano absurdo morreu na ponta da língua.

Tudo o que saiu foi um sussurrado "Sim".
Marlon apenas sorriu, e quando me beijou eu senti está firmando um pacto com um demônio da encruzilhada. Eu sabia que me arrependeria, e que ele me machucaria, mais quando ele agarrou meus cabelos arrancando um suspiro meu e aproveitando tal abertura aprofundou aquele beijo com aquela língua, e pensar no que viria futuramente foi-se algo banal.

Não lutei ou neguei quando fui erguida do chão por aqueles braços fortes e levada diretamente ao quarto, não reclamei quando as roupas foram tiradas em uma velocidade impressionante e estivéssemos como vínhamos ao mundo, nus.

E por Deus, eu queimaria no inferno mais meu chefe era a encarnação do pecado....
Bem, pelo menos éramos casados...

(......)

72 horas antes de tudo.

"Livre estou, livre estou", cantarolei mentalmente enquanto girava as chaves em meu indicador, apertei o botão e o carro prata apitou, abri logo em seguida a porta do motorista assim que fechei a, tirei meus saltos altos e abri meu porta luvas aonde tinha meus chinelos.

Uma satisfação tremenda se apossou de mim, quando troquei aqueles espremedores de dedos por algo mais confortável.

Sinceramente, se eu não precisasse tanto do emprego eu nem usava, odeio salto altos, mas como uma secretária de uma renomada empresa que exigia elegância, não me matava usar, o que me contentava era que no final do mês teria meu dinheiro e isto é o que importava. Liguei o carro e visualizei a cena de "Liberdade total" assim que chegasse em casa.

Aquele sutiã sumiria em 5 segundos assim que eu pisasse meus pés em casa. Não existe alegria maior para uma mulher do que chegar em casa tirar o sutiã principalmente aquele que saia o ferrinho demoníaco, sinceramente ter ficado com cara de paisagem enquanto um maldito ferro espetava seu seio em uma reunião mega importante sobre o novo chefe que assumirá a empresa foi estressante, nem me concentrei naquela bendita reunião, meus pensamentos era " Não enfie a mão por debaixo da roupa" ou "Não toque em seus seios na frente dos acionistas".

Aff, bufei assim que escuto meu celular tocar, atendi no terceiro toque e o colocando imediatamente em viva voz sem sequer ver quem me ligava.

--Miranda aqui, com quem eu falo?

--Oi querida, você está no trabalho?.- a voz da tia de Ramone, Ivone saiu como sempre fina e estridente, imediatamente reprimi um gemido sofrido, me repreendendo por não ter visto quem era antes de ter atendido, contei até três e esperei, por ser meio surda a Ivone achava que todos também eram, por isso sempre que falava com alguém seja por ligação ou estando próximo a ela, sua voz subia a dez décimo.

MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora