MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)

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Por Lorenzo

__Eu não deveria ficar presa na minha própria casa, se a vadia quer me pegar que ela venha ! Há! Garanto que acabarei com aquela puta como eu esmago uma barata.- dizia minha irmã para os segurança enviado por Marlon.-Saiam da minha frente antes que eu esmague vocês!

__Sinto muito, mais isso não será possível, é para sua segurança que permaneça aqui.

__Beije minha bunda.- disse minha irmã.-Eu não vou ficar aqui enquanto minha amiga esta em perigo porra!

__Creio que à senhora Werneck não gostaria que sua amiga corresse perigo desnecessários.- falou o outro segurança

Minha irmã apenas revirou os olhos e voltou a falar.

__A  segurança de vocês não é tão confiável assim, afinal não estaríamos nessa situação se fizessem o seu trabalho. Então me perdoe se estou tão hesitante em confiar em vocês.

Desde que Julianna havia dado a notícia do sequestro de Miranda e que éramos alvos dos planos de Manuela,  para nossa segurança devíamos permanecer em casa, até Manuela fosse pega, quatro homens apareceram na boate e haviam escoltados eu, minha esposa para o apartamento de Andréia, mau havia saído do carro e vi minha irmã chegando em outro carro sendo arrastada algemada por dois seguranças zangados enquanto ela dava  chutes como um cavalo e gritava para os dois caras  os piores tipos de xingamentos que fariam uma pessoa pura como eu corar.

Apesar da situação, não pude deixar de gargalhar ao vê o olho roxo e inchado de um dos caras.

Pelo visto ela não aceitou muito bem ficar quieta e esperar.

Os seguranças se manteve em silêncio e alertas já sabendo que não deveria abaixar a guarda na presença de Andreia que os analisava procurando uma forma de passar por  eles e correr para o elevador e ir atrás de Manuela.

__Rapazes...- começou Andréia com uma gentileza que fez os dois ficarem tensos.- Porquê não chegamos em um acordo? Veja bem eu..

Deixei de escutar o que Andréia estava dizendo quando escutei um bip, pego meu celular e vejo uma mensagem de um número desconhecido.

"Olha o que me deram de presente!"

Uma nova mensagem apareceu desta vez era um vídeo, não precisei abrir para saber o que era, por um instante esqueci de respirar , olhei para Ness que observava a discussão de minha irmã e o segurança, aproveitei que ninguém estava prestando atenção em minha pessoa e me levantei do sofá, caminhei em direção ao quarto de minha irmã fechei a porta atrás de mim e apertei o play.

O vídeo durou menos de um minuto,
tive dificuldades para engolir, vi o vídeo pela segunda vez, apenas para fazer meu cérebro aceitar e acreditar que aquilo era real.

Miranda estava sentada em uma cadeira de choque, assustada e aterrorizada, e sua bolsa havia estourado, Manuela dizia algo sarcástico para Miranda que cuspiu nela, o vídeo acabou ali, como se adivinhando que eu tinha terminado de assistir uma outra mensagem dela chegou.

"Espero reviver os velhos tempos meu querido Enzo, já posso sentir o cheirinho de feno e palha, você tem uma hora, não preciso dizer o que farei com ela caso se atrase ou faça uma idiotice"
Com amor, sua dona Ella.

Eu fui um idiota, acreditei mesmo que meu passado com ela havia acabado com o plano de Marlon, acreditei mesmo que tudo tinha se encerrado e queimado como os pertences na churrasqueira de Ness, mais não. Ali estava a prova, Manuela sempre iria voltar para me assombrar.

A menos que eu matasse esse demônio.

Sinto uma dor fantasma em minhas costas, a cicatriz com sua marca devidamente escondida por minhas tatuagens, parecia queimar com a lembrança, não havia como esquecer aquele dia no maldito celeiro que fui marcado como gado , guardei o celular, surpreendentemente sou tomado por uma calma fria, era hora de acabar de vez com meu passado.

Abro a porta e a vejo, meu amor, meu futuro. Forcei um sorriso quando percebi a preocupação em seus olhos, ela sabia que havia algo errado, não pude deixar de me impressionar em como Ness me lia tão bem, toquei seu rosto, ela inclinou sua cabeça em direção ao meu toque.

Sem esperar e pego desprevenido ela me abraçou, retribui seu abraço hesitante, não queria fraquejar, ou desmoronar.

__Nessie....

__Eu sei.- ela disse baixinho, sua voz abafada.- Você tem que ir.- ela se afastou apenas o suficiente para me olhar, e aquele brilho determinado me fez sorrir.- Você vai, mais terá que retornar para nós, me ouviu?

Beijei sua testa demorando-me por um segundo a mais.

__Sim senhora.- prometi acariciando seu ventre já dando espaço para nossa menininha.

Ela assentiu satisfeita com minha resposta e deu as costas para mim, arqueou os ombros decidida e caminhou em direção a sala, a segui a passos atrás, me perguntando o que ela ia fazer, minha mulher caminhou em direção a Andréia que estava ainda discutindo com o segurança e falando no celular, Ness tropeçou e caiu de joelhos no chão.

__Aí!.-gritou levando a mão ao ventre, os dois seguranças e minha irmã olharam para Nessie, a discussão esquecida.- Hmmm...-

Corri e me ajoelhei a sua frente, sua expressão de dor e as lágrimas que escorria por seu rosto fez meu coração parar de bater por um segundo, desesperado segurei seus ombros e tentei vê qual era o problema.

__O que houve meu amor ?

__Está doendo..- choramingou ela se encolhendo seus soluços partiram meu coração olhei para os três que não moveram um músculo apenas olhavam para nós.

__O que vocês estão fazendo parados aí porra! Precisamos ir ao hospital!.- gritei voltando minha atenção para minha mulher que segurava sua barriga e chorava, eu estava para pega-la em meus braços e correr para o elevador quando Ness me olhou e piscou antes de chorar como um animal ferido expressando seu sofrimento.

Aaaaah.

A safada estava fingindo! Era uma distração.

Eu poderia beija-lá ali mesmo, por sua atuação que quase me fez envelhecer cem anos, mais me esforcei a esconder meu sorriso,escutei as voz abafada de um segurança pedindo para trazer o carro, o outro correu ao meu lado para me ajudar a levantar Nessie, minha irmã apareceu segurando sua bolsa e olhava preocupada para Ness antes de fechar a cara para o segurança e empurra-lo  para longe de Ness ela abraçou seu ombro, e a levou em direção ao elevador.

Como todos estavam olhando para minha esposa, eles não notaram eu escapulir para as escadas, enquanto decia correndo de dois em dois degraus olhei o relógio.

Levaria menos do tempo determinado por Manuela para chegar no lugar, prometi a mim mesmo que se Miranda estivesse machucada eu faria a morte de Manuela ser lenta e dolorosa.