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Por Manuela

Há avistei antes mesmo dela me vê.

Sinceramente não achava que ela responderia minha mensagem justo hoje muito menos quê apareceria, mas ali estava ela ainda com seu uniforme do colégio, significava que ela não foi para a casa. Não sabia se era sorte Emile estar no ápice de sua burrice, mas eu não ligava, era importante ela aparecer. Eu tinha que ter aquela conversa para que os planos de Sebastian desse certo.

Aproveitei que Emile ainda não havia me avistado e verifiquei minha aparência no espelho verificando se eu parecia acabada, sem maquiagem  quê ressaltava minha palidez eu parecia meio acabada, deixei a peruca um pouco descabelada para acentuar minha expressão de desesperada, sorri ao vê que  meus  olhos ainda estavam meios avermelhados por conta de ter cheirado muito álcool no banheiro da lanchonete fazendo-os lacrimejar, até chorei um pouco, um bônus e uma garantia para chorar mais facilmente.

Guardei o espelho na bolsa e vi as passagens de avião, eu esperava que o que Sebastian disse fosse verdade pois eu não sei o que eu faria caso aquela garota em uma epifania idiota acabasse embarcando em uma viagem de mãe e filha para uma nova vida,  porque cai entre nós depois que acabar com essa atuação Emile estará comovida ao ponto de fazer o que eu disser para me ajudar, como seu pai idiota antes fazia o quê eu queria.

Assim que me dei por sastisfeita suspirei antes de me levantar na cadeira e parei, sinto meus olhos se alargarem, atrás de Emile estava um jovem muito parecido com o Sebastian.

Então esse era o filhinho bastardo dele...

Tratei de esconder qualquer emoção desnecessária quando Emile me viu, pude notar que sua postura ficou tensa, sua expressão se tornou rígida, pude vê que ela engoliu em seco antes de caminhar em minha direção.

Umedeci meus lábios e fiz um gesto nervoso de limpar minhas mãos em minha calça jeans, deixando claro para Emile que eu me" sentia " desconfortável e nervosa por estar ali.

—Oie...- comecei a dizer, limpei minha garganta e olhei brevemente para o jovem rapaz que me olhava atentamente, e voltei minha atenção para minha filhinha.- Obrigada por ter vindo...

—O que você quer ?.- cortou ela friamente cruzando os braços completamente na defensiva.-  Dinheiro? Porque eu não tenho, e mesmo que eu tivesse seria uma mixaria para você Manuela.

Abro minha boca e a fecho abaixei minha cabeça e mordo meus lábios antes de colocar uma mecha de meus cabelos atrás de minha orelha.

—Ok,eu mereço isso.- disse baixinho antes de olhar envolta percebendo que o lugar que estávamos estava à alcance auditiva da mesa ao lado, olhei para os jovens ainda em pé chamando atenção o que era bom porque alguns clientes estavam olhando para nós.- Por favor sentem-se.- pedi

Emile franziu a testa e olhou para as cadeiras como se ali fosse o último lugar que ela queria estar mas com uma leve cotovelada dada pelo rapaz minha menina se sentou colocando a bolsa na mesa e cruzando os braços determinada a parecer irritada.

—Seja rápida diga o quê quer , eu não tenho todo o tempo do mundo.

Essa pirralha insolente, me sentei na cadeira, e observei ela por um breve instante.

Ela certamente não me tinha como sua pessoa favorita no mundo, essa conversa seria difícil.

Não sei se minha determinação de enfiar a mão na cara dela venceria ou se eu me controlaria, mais me lembrei que eu tinha coisas melhores para fazer do que lhe educar, decidi então modificar algumas coisas do plano de Sebastian, começando com brincar com o coraçãozinho de Emile.

MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora