Por Lorenzo
__Não te ensinaram bater na porta ?.- perguntei seco
Vejo-a se encostar contra a parede do banheiro , seu olhar analisou-me de forma minusiosa. Minha irmã ergueu um pequeno caderno de desenho enquanto falava.
__ Não, na verdade nossa mãe estava muito chapada para me ensinar alguma coisa.
"Está com à escuta ?"
As palavras eram breves, mais entendi o significado, assentir e puxei ligeiramente a gola da camisa mostrando minha "coleira ", Andréia franziu o cenho em reprovação.
__ Se vossa senhorita não se importa eu vou tomar um banho.- disse enfatizando ao ligar o chuveiro
Andréia pôs metade de seu corpo para fora da porta, deixando a parte inferior dentro do banheiro e a superior do lado de fora enquanto dizia em alto bom som.
__Mais vê se não acaba com a água prédio, miss D'Mora.
__ O sujo falando do mal lavado.- murmurei pegando o caderno e o pincel que ela estendia, apesar da água corrente do banheiro ser o suficiente para abafar nossas vozes sussurradas não queriamos arriscar e por tudo a perder.
Trocamos olhares antes de começar a escrever.
"Não imaginei que ela fosse agir tão rápido ".- escreveu Andréia
"Ela estava desconfiada no restaurante. Quase quê ela percebe o detetive. Consegui distrai-la puxando papo mais não sei se da proxima vez funcionará."
Andréia franziu o cenho ao ler e frisou os lábios, antes de escrever :
"Odeio admitir mais a vadia tem bons instintos... Mais o que quer quê ela prepare estaremos preparados "
Toquei a coleira, graças a malandragem de minha irmã, Miranda e sua amiga ao serem ousadas em por um grampo no celular de Manuela, soubemos através de uma conversa suspeita de Manuela com um estranho quê à encomenda já havia sido colocada uma escuta discreta e era só entrega-la ao sujeito que ele não notaria, após isso ficamos em alertas. E quase três dias depois dessa conversa Manuela deu-me essa coleira que só sai com uma maldita senha de três digitos, na hora que ela a colocou em mim, eu soube que era essa tal encomenda com a escuta ".
Dessa vez tivemos sorte, se por acaso Manuela encontrar aquele grampo... Todos os nossos esforços em destruí-la sera em vão, pois de uma forma ou de outra, ela chegara na conclusão que fomos nós que colocamos aquilo em seu celular, e sumira.
Não antes de nós destruir é claro.
Engoli em seco,minha irmã pareceu perceber a conclusão que tive pois no mesmo instante seus ombros ficaram tensos, voltei a escrever no caderno.
"Está na hora de ultilizar o Quarto das Travessuras... Pela última vez ".
Ela assentiu e ergueu o que havia escrito "Avisarei aos outros."
[....]
Por Emma
-.... Presumo que esteja de acordo ?.- perguntei erguendo meu olhar para vê-lo apenas para o pegar olhando de novo para o relógio
Esta era à vigésima vez. E sim eu estava contando.
Esperei impaciente até que ele notasse minha existência. O que poderia demorar um pouco...
Pigarrei chamando sua atenção, Marlon piscou algumas vezes aturdido, ergui meus ombros tentando me manter o mais profissional possível orando para minha óbvia frustação e vontande de chorar não estivesse espelhado em minha cara.
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MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)
Não FicçãoPLÁGIO É CRIME NÃO PERMITO ADAPTAÇÃO ATENÇÃO!! Ela havia chegado em casa e descoberto que seu homem, aquele que fez juras de amor, que lhe prometeu o mundo, lhe tirou o chão. Justo na semana que seria o seu casamento. Como ele pode fazer isso? ...