Eren - A Conquista

Capítulo 2 - Não Matarás!

Como de costume as notícias sobres desgraças ou bênçãos, costumam se espalhar rápido demais, pois cada uma tem um grau de importância e de fato precisa ser espalhada por todos os cantos. Mas nesse caso, a notícia sobre Narvor pouco havia se espalhado, devido ao desconhecido números de sobreviventes.

Reino-Norte era o nome da mais bela e rica cidade de Eren, governada pelo rei Horv Lahar, filho de Dario, o Puro. Os Lahar's eram uma família poderosa cercada de profecias e destinações, todas elas profetizadas por muitos magos. Eles diziam que os Lahar governariam Eren para sempre, pois os feitos de Dario - que dizem que foram destinados por Ményã - foram majestosos ao conseguir conquistar todo os reinos de Eren do domínio dos Profanos. Através de seus grandes feitos, foi que Ményã abençoou todas as terras de Eren com muitas riquezas minerais, as florestas haviam se tornado cheias de animais, os rios se encheram de peixes, dessa forma enriquecendo ainda mais toda Eren

Na grande cidade, diante das grandes torres, templos e bancos, ficava o Mercado Real. Cheios de especiarias, comida, poções, armas e armaduras, tudo o que você pensava ter, você encontrava. As ruas eram largas, todas elas feitas de pedras, o que facilitava as carroças dos comerciantes; as casas erguiam-se disformemente, todas era decoradas com telhas marrons. Perto da Mercado Real, se encontrava duas grandes bibliotecas, porém, todas inseridas no Templo dos deuses, se tornando difícil a entrada dos populares, onde apenas escribas, magos e estudiosos a adentravam para ter acesso aos livros, que os sacerdotes de Ményã os consideravam raros e sagrados.

Naquela época com a chegada da primavera, as florestas se tornavam mais calmas e belas. A Floresta do Rei, ao lado do castelo de Horv, era cheia de faias, vidoeiros e bordos, era um belo lugar que o rei e sua família por lá passeavam. Somente ela era protegia pelo rei, sendo que a caça e a exploração da madeira era estritamente proibida.

Com a caída da noite os comerciantes fechavam suas lojas e cobriam suas barracas ao toque do quarto sino, antes da luz sol se extinguir por completo, como de costume todos acendiam uma tocha ao lado, uma cidade melhor iluminada eram o que todos queriam, assim sua chance de ser esfaqueado pelas costas diminuía um pouco.

Durante a escura noite, os guardas cuidavam de patrulhar nas ruas e praças, sempre em grupos de dez soldados, todos com capas marrons, menos os líderes que vestiam capas branca. A outra a parte da patrulha, eram encarregados de vigiar as muralhas, todos da guarda vestia armaduras de aço, com belos adornos do sol e a lua. Nos ombros e no peito havia a insígnia um cavalo em chamas, o símbolo do Reino-Norte.

Como sempre nesse horário as ruas eram poucas movimentadas, os moradores sempre procurando por entretenimento iam as tabernas a procura de uma bela cerveja escura e contemplar o som das flautas e violinos.

De todos as tabernas, a Espuma Dourada era a mais movimentada, tinha músicos profissionais que vinham da cidade das trupes, Yenassor. Na taberna também havia excelentes cozinheiros e serviam as melhores cervejas dos arredores, porém, essa não era a melhor parte, um andar abaixo, onde se encontrava a adega, ficava um lugar onde os jovens e aqueles que tem sede de luta desciam para lutar, esse lugar era chamado de, O Círculo, caso soubesse ou não lutar, e desejasse ouro, era o lugar certo para novos lutadores.

No Círculo, uma luta estava acontecendo, junto com o barulho dos frenéticos torcedores ao lado que gritavam "Acerte o desgraçado!", "Derrube o sulista!", pois não o conheciam, até mesmo julgavam nunca o te-lo visto na cidade.

O sulista desconhecido lutava com um homem mais velho, era Allas Renvi, pertencia a uma nobre e rica família de banqueiros. A luta acontecia de forma acelerada, dois bons lutadores e uma barulho imenso de homens e das bandas de músicas, com seus violinos que tocavam uma música acelerada e dramática.