Parte 3

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Continuação da parte 2...

Ao entrar, Wallar levantou-se da cadeira rapidamente.

Dzyrk o agarrou pela manga da camisa e o aproximou-se para perto de si.

- Se um daqueles malditos tivesse apontado suas espadas para minha filha... Eu mataria cada um deles. E depois cortaria os seus pés e mãos e o jogaria no mar! - rosnou Dzyrk. E o empurrou de volta à cadeira.

- Você é mesmo um Lahar? Se mentir para mim, juro por Ményã, que irei arrancar todos os seus dentes! - Ameaçou Dzyrk.

- Sim. - disse sem baixar o olhar.

- E o que diabos, Danyer quis jogando você aqui?! Eu espero que quando chegarmos em Rasevir, você seja de excelente ajuda, pois se for apenas para atrapalhar, eu o deixarei lá, e me certificarei que fique sem ouro algum.

Deu um suspiro pesaroso.

- Chegaremos em duas luas. Quando chegarmos lá, lhe contarei tudo sobre nossa missão. - disse Dzyrk, retirando-se da sala. Antes de fechar a porta atrás de si, olhou nos olhos de Wallar.

- Saiba que não confio em você, Lahar ou seja lá de qual família pertence. Um homem que abandona a própria família, é capaz de qualquer coisa, sendo elas boas ou ruins. - Então se retirou.

Após sua saída, deitou-se na cama, grande era sua raiva por tudo que estava acontecendo, talvez toda ela era dirigida à Danyer.

                                                                                                     ...

Ao cair da noite, fora ver Jenna.

Quando chegou no convés lá estava o velho rei cantando com uma garrafa de rum na mão, enquanto girava o timão de um lado para o outro. Foi até ele, sendo somente ele que estava no convés.

Todo o mar estava iluminado naquela noite, pois um forte luar pálido caía sobre eles.

- Ooolhaaa só queeem estáaa aaaquiiii!. - disse o velho barbudo cheio de anéis em sua barba. - O suliiistaa...Wikar... quee caauuusa probleeemas, heee-heee. - disse segurando uma garrafa de rum.

- Você viu Jenna? - disse olhando para o céu negro, e a solitária estrela.

O velho deu um longo gole e parecia que ia cantar.

A bela dama do mar

Sempre há de cantar Bahh!

No reflexo do mar

He-he

Você poderá encontra-lá

Bahhh!

Então, escutou sons melodiosos.

O som vinha da proa, onde podia ver Jenna sentada na balaustrada do navio. O pálido luar, que refletia nas águas calmas, o fez sentir um pequeno lamento, pois seria uma perfeita visão, se pudesse ver o céu estrelado ser refletido no mar.

Aproximou-se lentamente dela.

Ela pôs-se a cantar.

Em todo luar aqui ela está,

Na floresta posso ouvi-la cantar;

Canções de amor e alegria,

Ela canta em harmonia;

Mas sua alegria deve acabar,

Pois entre os homens ela procura,

O amor que deseja guardar.

Eren - A ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora