Continuação...
Seu desejo por saciar sua sede fora tão massiva, que gritou "Água", mas sua voz falhou e saiu um som horrível de ser um ser definhando lentamente por sede. O jovem e o velho se espantaram.
Seu desejo por saciar sua sede fora tão massiva, que gritou "Água", mas sua voz falhou e saiu um som horrível de ser um ser definhando lentamente por sede. O jovem e o velho se espantaram.
- Ajude ele, rápido! - Disse o velho, o jovem pulou rapidamente do seu assento para ajudá-lo. Enquanto isso o de cabelo grisalho se apressou a encher uma caneca de água morna, pegou algumas plantas e ervas, amaçou e a misturou.
O jovem o ajudou a sentar.
- Isso, sente-se aí. Santo Ményã você está queimando. - Disse o jovem com preocupação na voz.
- Aqui. - Ofereceu a caneca com mistura das plantas e ervas. Sentiu o doce aroma do campo naquele chá que o velho havia preparado. - Beba tudo e ficará melhor, eu lhe garanto. - Disse sentando do outro lado da mesa de frente para o jovem. O homem ficou na ponta.
Tentou manter a calma ao beber o chá, a cada gole sentia seu corpo transbordar de alívio e energia, sentia um doce mel lhe descendo pela garganta que não mais doía, todo o seu vigor voltara quase de imediato após beber e sua fome curiosamente fora saciada. Porém ainda sentia seu ombro e estomago latejar.
- Antes de tudo, precisamos saber quem é... - disse o velho analisando-o.
- Você e como sobreviveu... - Disse o jovem, beliscando a carne seca.
- Ao ataque em Narvor? - Disse o velho, partindo com as mãos um pedaço de torta de maçã.
- Eu não sobrevivi, devia estar morto... - Sua voz saiu limpa. - Todos os reinos foram informados do ataque? - Sentiu uma espetada na mente por não revelar seu nome, que o fez fazer uma careta de dor.
- Hmmm... Interessante. - O velho o encarou com desconfiança - Mas o fato de não estar morto, o torna um sobrevivente. E acho que o ataque ainda é desconhecido por todos, a caminho da cidade nós vimos muitas fazendas, maior parte delas estavam... - disse o velho comendo do bolo.
- Destruídas, os moradores mortos. É bem provável que ninguém além de nós três saiba de disso.
- Não, no momento do ataque enviei uma águia para avisar o Rei Horv, nesse momento espero ele tenha avisado a todos os reinos. - Deu suspiro.
- Preciso ir para Oliva, preciso encontrar meu irmão, ele deve estar lá... - Disse.
- Nesse caso deve ir para o Reino-Norte, ele não tem motivo de ficar lá... - Disse o jovem interrompendo-o.
O velho continuava a encara-lo com desconfiança.
- Hmmm... Curioso, está resistindo ao efeito, você é um feiticeiro? Mago? - Disse o velho. - De novo eu pergunto, qual o seu nome?
- Sim...Sou um feiticeiro de...Guerra. Meu nome é....Jaar Derni... - Sentiu mais uma espetada na mente - Mas esse não é meu verdadeiro nome...Arrgr... me chamo Ruther... - disse a contragosto. Seu rosto se contorceu ao sentir uma espetada na mente.
- Mudei meu nome porquê... Arrhg... porquê... - Novamente sentia uma espetada na mente, cada vez que recusava dizer algo se tornava mais intensa.
- Não faça isso, não tente negar ou mentir feiticeiro, o que acabou... - Disse o velho comendo a torta acompanhada de cerveja.
- De beber, contém ervas modificadas por magia que age diretamente em seu cérebro... - Disse o jovem falando de modo pomposo.
- Causando um efeito peculiar de sinceridade... - Disse o velho.
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Eren - A Conquista
FantasyJaar Derni, um Feiticeiro de Guerra, que forçado a esconder sua identidade, se exila na pequena cidade de Oliva. Depois de muito tempo resolve ir com seu filho Niek, a Narvor, participar do Festival das Andorinhas, de certo também deseja ver seu ir...