Meu encontro com os mestres de Monte Shasta.
Parte 4. Gratidão
Foram anos muito profícuos. José era um ambicioso autoconfiante muitas vezes megalômano, um judeu agnóstico que admira Jesus Cristo, um lobo solitário em sua missão, uma celebridade charmosa com mulheres e homens, um critico mordaz em seus posicionamentos, um ancião lúcido estudado por geneticistas, uma cabeça como poucas nesse planeta.
José é um gigante.
Ele mandava seu soldado ao front. Em mais de 50 países, para lutar pelo que aquele gigante de pouco mais de um metro e meio de altura acreditava.
Soldado e general pensavam na mesma linha.
Um dia, o general mandou o soldado à Califórnia. Iria ao Vale do Silício, conversar com milionários que queriam investir seu dinheiro em coisas legais. Milionários visionários, queriam também mudar o mundo.
E lá estou, em San Jose, enviado por José.
E lá estava, livre num dia de domingo, com um carro alugado, a pouco menos de mil quilômetros da montanha sagrada dos mestres ascensionados, decretando:
Se tiver de ser será. Eu vou a Monte Shasta. Hoje, agora!