Poucos metros abaixo encontramos o hippie da mochila. Parei para dar-lhe carona, apesar do alerta de Yulia para seu mau cheiro. Dave era seu nome. Não fedia tanto assim, mas estava bastante surrado. Era um andarilho no sentido exato da palavra. Parecia ser um desses seres com olhos de tubarão descritos no Escudo. Muito pacífico e respeitoso, sentou-se ao meu lado e continuamos a descida.
Estava contando a Yulia minha história. Retomei, mas logo parei na beira da estrada. Pedi permissão e uns cinco minutos para ler traduzindo a mensagem do Escudo do Norte. Tudo se encaixava de uma forma inacreditável.
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Yulia desceu do carro e apanhou para mim umas pinhas caídas. Pediu um tempo para me apresentar u lugar especial, logo ali na beira da estrada, pouco abaixo. Prosseguimos viagem em direção à cidade.
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