Meu encontro com os mestres de Monte Shasta.
Parte 35. Pausa para o trabalho
O susto na montanha do Búfalo Branco não foi suficiente para me trazer muita responsabilidade: dirigi rapidamente na estrada em direção sul e depois de umas 4 horas cheguei a cidade de Vallejo.
No dia seguinte cheguei a São Francisco onde iria participar da grande Conferência de Jerry sobre o aquecimento global. Era hora de por em prática as recomendações que os mestres da montanha ou seja lá quem for haviam me passado.
Independentemente de quem fosse o contato com a cultura ancestral e com aquele ambiente natural tão ameaçado aumentava a minha responsabilidade e minha crença de que o que estava fazendo se tratava de uma verdadeira missão.
Em poucas palavras, o que representa essa missão?
Representa em primeiro lugar pensar o mundo de forma diferente.
Nossa espécie colonizadira agora está colhendo os frutos com uma velocidade exponencial. Frutos reconhecidos pelas evidências científicas.
Para reverter isso basta gostar das pessoas. De todas elas. Sem distinção. Inclusive as que ainda não nasceram e que não merecem herdar o que deixaremos.
Isso é muitíssimo difícil. A atmosfera vai mudar mas a natureza humana não.
Podemos criar narrativas tecnologicamente otimistas, mas sinceramente creio que o mundo no futuro será certamente mais quente, perigoso e biologicamente empobrecido.
A menos que algo muitíssimo vigoroso se inicie imediatamente.
Podem chamar isso de missão.