Manu 🎭
Peixe: Tu ganhou o que com isso, cara? Só inimizades, foi não? - Assenti.- Valeu a pena?
Manu: Não, mas eu ainda tenho você, não é?
Peixe: Tem porque eu te amo, porque sempre foi nós dois nos corre, mas se continuar assim, vai perder.- Abri os braços.
Ele me abraçou e eu deitei a cabeça no peito dele.
Manu: Desculpa, de coração. Não pelos outros, mas sim por você ter ficado decepcionado comigo.- Falei sincera.
E ele sabia.
Ele é o único que eu importo se tá de bem comigo.
Peixe: Vamo lá pra casa.- Segurou minha cintura.
Manu: Tu sabe que vai ficar mal falado por geral daqui né? Por tá andando com a piranha do morro? - Ele riu.
Peixe: Desde quando nós dois liga pra opinião de zé ninguém? Esses nego fala mal, mas quando tu passa, geral chama de gostosa.
Revirei os olhos, fomos caminhando pra casa dele.
Ficamos nos pegando no sofá dele, por um bom tempo.
Sem sexo, apenas mão bobas e beijos.
O barulho de um sinalizador sendo lançado no céu, ele me soltou rapidão.
Peixe: Fica aqui, não saí.- Falou carregando o fuzil.
Manu: Cuidado.- Falei preocupada real.
Ele parou de recarregar os fuzis e me olhou, me levantei e me joguei nos braços dele, ele segurou minha cintura e me beijou.
Peixe: Eu volto só pra ver tu sentando pra mim.- Falou no meu ouvido.
Manu: Ei...- Chamei quando ele já tava saindo.- Te amo, Diogo.
Peixe: Também amo tu,manuzinha.- Mandou beijo e saiu fechando a porta.
Me joguei no sofá com uma angústia no peito.
Eu aceito que aconteça alguma coisa com qualquer pessoa.
Menos o peixe.
Já tinha se passado 5 minutos que ele saiu.
Me levantei e peguei uma das pistolas dele que ficava na bancada, carreguei e abri a porta, saindo pela mesma.
De cara já tinha um homem com uma camisa amarrada no rosto.
É morro inimigo.
Ele tava de costas pra mim, atirei na cabeça.
Ele caiu e eu saí dali correndo, passando por becos e vielas.
Quando eu ia passar por um dos becos, escutei a voz Thayná.
Tinha um homem mandando ela levantar com uma arma apontada pra ela.
Me agachei e virei o corpo pra atirar, o primeiro pegou no braço fazendo ele soltar ela.
Atirei mais uma vez no peito e em caiu de vez.
Manu: Eles tão procurando você.- Falei me aproximando pegando a fuzil que o cara portava.
Thay: Obrigada.- Falou.
O desdém na voz dela era nítido.
Nem liguei, eu poderia ter deixado ela morrer.
Manu: Entra aqui e só sai quando o Jhon chegar.- Falei jogando ela dentro de uma casa que tinha ali.
Ninguém morava.
Eu já conheço tudo desse morro.
Eu já fui treinada pelo Jota, Fael e Peixe.
Fui atrás do peixe, quando eu encontrei ele, o homem tinha acabado de atirar nele.
Ele caiu no chão, atirei no homem sem nem saber aonde pegou e joguei a arma de lado correndo até o Diogo jogado no chão.
Manu: Você não, por favor.-Me ajoelhei do lado dele.
O tiro pegou no ombro, perto do peito.
Peixe: Quando...você vai me...escutar? - Falou com a voz fraca.
Deixei algumas lágrimas caírem, enquanto ele tossia sem nem ter forças.
Escutei passos se aproximando, quando olhei pra frente, alguém do morro inimigo atirou.
Sentir meu corpo formigar e queimar, uma dor enorme se alojou no meu peito esquerdo.
Cai do lado do peixe sentindo tudo em mim queimar.
Meus olhos abriam e fechavam lentamente.
Uma mão que estava quase totalmente fria, tocou na minha mão.
Toda essa dor, me fez fechar os olhos deixando toda dor me invadir de vez...
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Coração Vagabundo
Teen FictionMeu pau no cu desses pau no cu E acende logo um baseado Sigo tranquilão, olha só que gloria Eu não ganhei e nem perdi, irmão Eu sou a própria vitória.