Capítulo 34

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Jonas: Já era, já foi! - Beijei a boca dela.- Sorri pá mim.

Thay: Eu quero muito te matar.- Deitou a cabeça no meu peito.

Jonas: Tu quer fechar comigo? - Falei olhando pro meu quadro.

Jonas: Tu quer fechar comigo? - Falei olhando pro meu quadro

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Tava pendurado na parede, dava mó brisa.

Thay: Fechar como? Namorar? - Sorriu de lado.

Jonas: Fale como quiser, mas tô te chamando pra ser minha fiel, apenas minha.- Olhei pra ela.

Thay: E você, vai ser apenas meu? - Fiquei calado.- Ah, claro.

Jonas: Vou, Tatá.- Ela colocou uma mecha de cabelo pra trás.

Cabelo de índia.

Thay: Eu já te contei que eu odeio mentiras? - Balancei a cabeça.

Jonas: Já te contei que tô sendo sincero? - Ela revirou os olhos.

Ela ia render, mas eu segurei o rosto dela.

Jonas: Eu por você e você por mim.- Falei antes de beijar ela.

Ela abriu as pernas colocando uma de cada lado.

Coloquei as duas mãos dela nas coxas dela e ela ficou fazendo carinho no meu cabelo.

Thay: Porque você pediu isso do nada? - Falou mordiscando meu lábio inferior.

Jonas: Por que eu tava afim.- Dei um tapa na coxa dela.

Thay: Isso dói.- Falou manhosa e eu ri.

Jonas: Tu já abraçou que hoje é o jantar, tá ligada? - Ela confirmou.- Tem roupa?

Thay: Só em casa.

Jonas: Nós compra numa loja daqui do morro.- Tirei ela do meu colo e me levantei.

Thay: É de qual marca? - Olhei pra ela.

Tinha esquecido que ela era patrícia, só gosta de bagulho de marca.

Dei um encarão nela e ela continuou me olhando, mas depois começou a rir.

Thay: Tô te zoando mô, tu olhou pra mim como se eu ligasse pra isso! O importante é tá vestida.

Jonas: Tu falou o que? - Coloquei as mãos pra trás.

Thay: O importante é...- Neguei.- Ah, eu chamo todo mundo assim.

Jonas: É, dona Thayná? Todo mundo? - Ela riu.

Thay: Todo mundo que eu tenho intimidade não é? Idiota.- Neguei com a cabeça.- Tu tá muito engraçado com essa cara e esse kit no corpo, Rolex no pulso e esses cordões, tá lindo pra porra.

Jonas: Eu sou lindo, gatinha.- Coloquei as mãos pra frente ajeitando  minha blusa da Oakley.

Ela falou umas coisas mas eu nem rendi, puxei ela é peguei a chave da moto

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Ela falou umas coisas mas eu nem rendi, puxei ela é peguei a chave da moto.

Thay: Existe um ditado por aí: " Só quem andou contigo a pé, merece empinar a raba na tua garupa." - Encarei ela rindo.

Jonas: Ninguém me acompanhou no lixo não, sempre fui sozinho. Já disse que tu é a primeira.

Thay: Mas pra tu teve vida fácil, por mais que o morro não seja uma coisa certa, tu conseguiu ele de mão beijada.

Jonas: Nunca nada da minha vida foi de graça Thayná, sempre corri atrás de tudo que eu queria, comecei como aviãozinho aqui, igual a qualquer um que quer subir! Meu pai nunca foi fácil não, lutei pra caralho, fui do lixo pro luxo, por isso tô aqui onde tô, tudo pelo meu esforço. Nada foi fácil! - Falei grosso.

Odeio gente que acha que só porque meu pai é dono, que eu não fiz nada pra conseguir o que eu tenho.

Lutei como meu pai lutou pra chegar no topo.

Antes de mim, depois do meu pai, teve outros.

Não foi prioridade não, foi esforço.

Ele fala até hoje, que se eu vacilar no meu papel, vou ser cobrado como qualquer um.

E ele não faz isso por maldade,faz pra mostrar que nada é fácil.

E se vem fácil, não presta.

Thay: Desculpa...eu não sabia.- Falou e eu liguei a moto.

Jonas: Suave, mas se não sabe, não comenta. Pergunta pô.- Ela assentiu montado na moto.

Sabia que ela tinha ficado bolada.

Ela leva as coisas pro coração.

Até o jeito de falar.

Mas dá em nada.

Coração VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora