Dia 20 de Junho de 2014

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         O dia começara assim como a visita guiada por Henrique por Londres. Desta vez o dia começava por uma visita ao museu de arte contemporânea condecorado Tate Modern.

- O Tate Modern é um dos maiores museus de arte moderna e contemporânea do mundo. As obras expostas nos sete andares da Tate Modern incluem grandes nomes, como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Piet Mondrian, Claude Monet, Joan Miró, Jean Arp, Umberto Boccioni, Giorgio de Chirico, Natalya Goncharova e muitos outros artistas de peso. – explicou o guia de Aurora.

- Tu sabes imenso sobre monumentos e pontos turísticos, também é natural, pois, queres tirar turismo, pintas, logo segues os quadros dos maiores artistas.

- Mas sabes, mesmo aqueles artistas que não são grandes celebridades ou famosas, criam igualmente ou ainda quadros melhores e com mais significados que certos pintores arrogantes da História da arte.

            Aurora concordou subtilmente com a cabeça.

Entrando no museu, com vista para o rio que atravessa Londres, Aurora tirou mais fotos ou paragens no tempo como ela chamava às fotografias.

        - Porque lhes chamas paragens no tempo? – perguntou Henrique a Aurora, rindo de nome tão pouco usual para fotografias.

            - Porque o tempo passa a correr e se não pararmos para apreciarmos o momento, ele passa-nos por entre os dedos e para daqui a uns anos podemos reviver essas paragens no tempo vemos simples fotografias ou quadros. Numa fotografia registamos uma hora, um minuto, um segundo, um dia, um ano, certo, que se perderá ara sempre no tempo.

            Henrique ficou perplexo, olhando com olhos de admiração para Aurora, esta corou percebendo que os olhos dele se cravavam nos dela.

            - És uma rapariga extremamente estranho. – disse Henrique. Aurora sentiu um arrepio pelo corpo. – Mas não te preocupes é uma coisa boa.

            Aurora levantou a cabeça sem perceber como aquilo poderia ser uma coisa positiva.

            - Sim Branca de Neve, é uma coisa boa, pelo menos não és daquelas loiras burras, arrogantes preocupadas com a imagem.

            Aurora riu, da explicação de Henrique e da imitação de uma dessas loiras burras. Ambos riram às gargalhadas dentro do museu onde simples turistas, apreciadores de arte e britânicos olharam para ambos com ar de quem pensava que ali não era local para eles. Ainda se riram mais ainda quando se aperceberam da situação. O momento foi interrompido pelo toque de telefone de Henrique.

            - Hello! – cumprimentou Henrique á pessoa do outra lado do telefone, cessando as gargalhadas. Passado segundos, Henrique começara a ficar pálido, Aurora assustou-se e olhou para Da Vinci com um ar de preocupação. Henrique olhou para ela com lágrimas nos olhos, Aurora ainda se assustou mais. Henrique tirando o telefone encostado do ouvido e guardando-o no bolso, voltou-se para trás em direção á porta de saída do museu.

            - Henrique! – gritou Aurora. – Henrique! – disse Aurora agarrando-lhe no braço. – Que se passa?

            - Vem comigo lá fora por favor. – Aurora assentiu.

            Chegando á rua e sentando-se num banco local, Aurora olhou seriamente para Henrique.

            - Que se passou, Da Vinci?

            - Eu tenho que ir.

            - Assim nesse estado?

            - Desculpa á sério mas tenho um assunto familiar para resolver.

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