O ar estagnou naquela pequena divisão. Henrique olhava com os seus imensos olhos verdes para os profundos olhos azuis que Aurora apresentava. Os olhos cruzavam-se mas nenhum dos dois desvia o olhar. Henrique parecia como que hipnótisado pelo seu fascinio por Aurora.
- Tu-u-u estás-s-s-s..... - gaguejava Henrique sem conseguir pronunciar qualquer palavra que conseguisse acabar com aquele silêncio nada constragedor ou incómodo. Era um silêncio que ambos apreciavam, as palavras de nada serviam, eles liam a mente um do outro pelos seus simples olhares. Eles tinham estabelecido uma ligação que poucos conseguiam.
- Ahahahhahaha és tão parvo! - gargalhava Aurora. - Anda lá, pará de te babares que eu tenho fome!
Saíram ambos da pequena divisão, ao abrir a porta depararam-se com Angela, Gonçalo e Rodrigo com o ouvido encostado à porta. Todos se riram e o par bem vestido dirigiu-se ao elevador. Aurora cantarolava a música do elevador.
- Tu és tão estranha!
- Porquê?! - perguntou Aurora tentando fazer um ar ofendida e dando um morro no braço de Henrique.
Henrique ria-se enquanto Aurora revirava os olhos e discretamente formava um sorriso bobo na sua face.
Ao sair da universidade e em direção ao pequeno mata velhos que Henrique dispunha, este adientou-se para apresentar o seu novo e mais recentemente adquirido carro ou bebé como ele lhe chamava.
- Aurora apresento-te a bebé. - disse Henrique dando uma festa no carro. - É necessário trata-la com muito cuidado.
Aurora acentiu com um sorriso, enquanto Henrique abriu a porta para a acompanhante poder entrar e desfrutar da longa viagem que esta noite prometia.
- A sua limusine, mademoiselle.
Henrique carregou no acelarador, partiram em direção ao restaurante, mas ao chegaram, reservavares um pequeno precalço.
- Só podes estar a gozar comigo?! - dizia Aurora a olhar para imensa fila que existia à porta do restaurante.
-Henrique esmorrou o carro.
- Hey! Tratar a bebé com cuidado. - dizia Aurora rindo e dando umas festinhas ao carro.
- Tratas melhor este mata-velhos que conheceste hoje do que a mim!
- Tadinho! - disse Aurora agarrando entre o polegar e o indicador a bochecha de Henrique. - Anda lá oh Rinoceronte, conheço uim sítio melhor que esse.
Henrique atirou-lhe as chaves, e Aurora começou a condizir em direção a um sítio que ambos bem conheciam e adoravam, fazendo uma brusca travagem.
- Ok, eu nunca mais te deixo conduzir! - ambos gargalharam.
- Vai comprar comida estou esfomeada! - mandava Aurora. - Estou a morrer de fome!
Mas Henrique não saía da bebé, olhando com os seus grandes olhos verdes para Aurora, esta decidiu então abordar uma tática diferente para a comida chegar mais depressa.
- Vou fazer birra. - disse cruzando so braços e as pernas.
- Ahahahahah criancinha! - disse Henrique saindo do carro.
- Eu quero um Happy Meal!!!!!!!!! Não te esqueças do meu boneco!
Passado uns bons 10 minutos Henrique voltou, e o aroma a comida saborosa apoderou-se de Aurora, agarrando o pacote que continha, o seu jantar.
- Comida boa e gordurosa! - apreciou abrindo o saco e cheirando. - Mas primeiro quero ver o boneco. - depois de uma breve procura encontrou o pretendido. - YEYYYYYYYYY!! - saltou a Aurora de felicidade. - É um boneco do spongbob.
- Ok tu não és boa da cabeça!
- Pois não. Problemas com isso?!
- Nenhuns mesmo.
- Acho bem.
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a cor da vida
Подростковая литератураA história de uma rapariga de 16 anos, que foge para Londres onde faz um amigo para a vida e onde desenvolve o seu conhecimento e paixão pela música e pelas artes.