Declaração de amor

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- Ah, neném, se liga – Mariana riu – Esse daí é só meu.

- Eu sei – sorri – E aí, aonde ficam as bebidas?

- É Open Bar – Pedro sorriu – É por ali, de certo – ele riu – Vamos lá, amor? – ele disse para Mariana, que assentiu sorrindo.

Pedi vodka com gelo e limão (gostaram da combinação? Haha) e depois me liguei que, os dois babacas que estavam se agarrando ali perto do barzinho, eram a Sabrina e o Lucas. Ótimo, apenas farei o que se diz na música do Jorge e Mateus: A Hora é Agora. Irei partir pro ataque, e sinceramente, acho que será uma boa vingança. Não que eu seja vingativa, não, nem um pouco haha mas só acho que ele estava merecendo, concordam comigo? E, ah, quando se está bêbado é a hora que se sai as verdades, não é? E então confessarei, eu estou sim apaixonada por ele, e posso até dizer que o amo. Pronto, falei!

Fui andando devagar até perto deles, e vi que ali por perto tinha um garoto muito gato. Não é exagero meu não hein. Ele era gato demais, e aparentava ter minha idade ou até um pouco mais. Ele parecia não estar bêbado, e dançava bem. A música que tocava no momento era She Wolf – David Guetta ft Sia. 

Cheguei próximo a ele, e me certifiquei de que Lucas havia percebido minha presença. E olha, ele olhou pra mim! Primeira fase completa. 

Ele me encarou surpreso, e depois Sabrina olhou para mim com uma de suas sobrancelhas levantadas. Dei de ombros e cheguei perto do garoto.

- Oi, tudo bem? – ele disse quando me viu e sorriu.

Ah, por que o sorriso dele tinha que ser tão lindo? E, meu Deus, que cheiro!

- Tudo, e você? – sorri simpática.

Ele assentiu com a cabeça e envolveu seus braços em minha cintura.

“Homem que é direto, ótimo!”

Envolvi meus braços em seu pescoço e sorri para ele. Toquei seus lábios com os meus me envolvi naquele delicioso beijo.

Houve um pigarreio, e depois ouvi uma voz familiar.

Parei de beijá-lo e olhei para o otário que me fez parar de beijar um gato daqueles.

Isso não pode estar acontecendo...

- Oi, Juliana – ele sorriu irônico.

Olhei confusa para ele.

- O que está fazendo aqui? – perguntou ele.

- Curtindo (?) – sorri irônica, como ele.

- Curtindo? – ele repetiu com um sorriso cínico – Como isso?

- Ué, to solteira, meu filho. Posso muito bem fazer o que eu quero, e quando quero. E você, o que faz aqui?

- Estou com a minha namorada, curtindo – ele repetiu o curtindo com uma certa ignorância, e depois vi Sabrina com dois copos na mão se aproximando.

- Que ótimo – ri sem humor algum – Agora poderia me dar licença? – me envolvi nos braços do garoto novamente mas Lucas pegou no meu antebraço.

- Posso falar com você primeiro? – ele perguntou.

- Não está vendo que eu estou ocupada? – eu estava me segurando para não jogar-me diretamente em seus braços, juro.

- É sério. Preciso conversar com você.

- Tudo bem, Lucas – bufei – Se importa? – pedi ao garoto, que deu de ombros sorrindo. Ele se retirou. – Pronto, fale.

Garota difícilOnde histórias criam vida. Descubra agora