Garoto novo do colégio| Jikook.

🐨💕Thirty-five 🐨💕

J E O N
J U N G O O K

Já faz dois meses que eu não vejo o Jimin, mas também sei o motivo dele não olhar na minha cara, não consigo pensar em outra coisa sem ser ele.

Eu não quero mentir para o Taehyung, mas até a situação melhorar, não irei falar com o amor da minha vida. Se ele soubesse o quanto eu amo, o quanto eu o desejo. O quanto eu o quero comigo para a vida toda.

—Kookie, vamos ter um almoço com toda a família. –Taehyung disse beijando minhas costas– você vem certo?

—O Jimin vai estar? –me virei para ele.

—Já faz mais de dois meses que ele não sai do quarto, a mãe dele disse que ele só quer dormir.

Eu fiz tudo isso acontecer agora eu sofro as consequências; por que amar dói tanto?

Eu precisava ver o como Jimin estava, se o que ele me disse é verdade então...

Já era tarde e eu precisava voltar para casa, então nesse percurso fui até a casa dos Park, tocando a campainha logo em seguida, uma das empregadas me atendeu e suspirei aliviado em saber que Jimin estava em casa. Seus pais haviam saído para reunião de negócios.

Não esperei por nada e corri até seu quarto, a porta estava aberta, então entrei e encontrei ele ali, em cima da cama pálido como pluma.

Meu nene estava mal, a culpa disso tudo foi minha mais uma vez.

Olhei de relance para o corredor e vi um dos empregados passar por ali então o chamei rapidamente.

—Me perdoe, mas já faz quanto tempo que ele está assim? Ele está comendo?

—Ele não sai do quarto já faz aproximadamente dois meses senhor, ele está comendo muito pouco.

—Sabe o porquê? –fingi ser curioso.

—Não senhor. –ele coçou a cabeça– Ele não aceitou nem seus amigos que vieram visita-lo.

—Obrigado senhor... –ia tentar falar o nome dele, quando o mesmo se curvou e se retirou.

Entrei no quarto fechando a porta e trancando, eu não consigo achar toda aquela coragem que eu estava procurando. Ver ele doente acabava com todo meu ânimo.

—Jimin? –disse baixo para não assusta-lo– Amor...?

—Não me chame nunca mais assim. –ele disse rouco. Até rouco sua voz fica sexy, oh céus!– Sai daqui Jeon Jungkook.

—Eu não irei sair, você vai ter ouvir primeiro.

—Eu não quero te ouvir, eu não quero saber de nada! –ele se virou com certa dificuldade se sentando– Você é um falso, um fingido. Eu acreditei que um dia você poderia me amar mesmo, eu acreditei que você me amava.

—Jimin, eu te amo e a nenhum momento menti isto. –me sentei ao seu lado na cama– Você é a razão pra qual não desisto de lutar. Eu vou te explicar o que aconteceu, você querendo ou não.

Suspirei, mesmo ele evitando meu contato, eu a força coloquei sentado ele em mi colo, olhei diretamente ao seu olhar totalmente fundo, perdidos e sua boca ressecada, sua pele pálida.

—Naquele dia que você me viu beijando o Taehyung, aquilo não passava de uma armação. Eu estava tentando ajudar você, nós dois, e também a todos nossos amigos meu bem. –toquei no fio do seu cabelo– Eu te amo, eu prometi tudo que há de bom para nós dois, eu não quero perder você. Naquele dia, eu estava tão revoltado com as coisas que fizeram para você, que eh fui tirar satisfação, só que no momento que eu cheguei lá, você também havia chegado e eu não me importei, só que ele me pegou desprevenido me beijando. Logo que você saiu eu me afastei dele. Fizemos um acordo enfim. –eu suspirei.

—Qual é o acordo? –ele disse me encarando sem muito ânimo e rouco.

— Ajudá-lo a conseguir boa parte das ações que são suas para ele, como eu sei que você não quer trabalhar na empresa de seu pai, eu aceitei. –passei a mão por sua cocha e pude notar que ele não tinha forças nem pra se mover– Jimin, eu nunca te trocaria por nada neste mundo. Dane-se os sentimentos dele por mim, eu só tenho olhos pra você.

— Você sabe o quanto machuca estás palavras? "Dane-se os sentimentos dele" –ele bufou

—Eu sei meu amor, mas o que me importa agora é você. –beijei sua testa– tente me entender, eu fiz isso por você.

—Meu pai não vai dar minhas ações pro Taehyung, por mais que você ou minha família tente. Ele já está dividido que as ações são minhas e não é para mim compartilha-las ou dá-las até eu tomar conta de 60% das empresas.

—Antes de continuar esta conversa, eu vou cuidar de você.

Ele não disse nada e então eu o coloquei na cama, fui até o banheiro e enchi a banheira que não demorou menos de 20 minutos e logo voltei para a outra parte de seu quarto, abrindo o guarda-roupa e pegando a blusa que ele tanto gosta –listrada– e como estava meio frio peguei uma calça folgada preta para ele, juntamente com sua CK.

Retirei suas roupas cuidadosamente e quando o toquei, era o Jimin, mas também não era ele.

Levei ele até a banheira o colocando cuidadosamente, massageando suas costas e assim logo esfregando-o.

Depois do banho tomado e ele já vestido, mandei preparar uma das melhores refeições para ele.

—Você tem que comer meu amor.

Ele me olhou com cara de que ainda estava bravo, como se eu devesse parar de chamar ele assim, mas vai ser algo que nunca vai acontecer.

Já havia passado horas e estávamos conversando e esclarecendo tudo o que precisávamos; eu sei que ele acreditou em cada palavrinha, ele é um anjo e sabe o namorado que tem.

— Sabe que dia é amanhã? –ele balançou a cabeça negativamente– nosso aniversário.

Ele sorriu de lado mas sem muito ânimo, tentando esconder o quão ansioso estava por isso.

Sua cor já havia voltado, a sua voz, seus olhos já haviam melhorado muito.

Meu Jimin estava voltando aos poucos.