Capítulo 1 - Contrato

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Luna Martinni

O dia em Los Angeles amanheceu como os dias anteriores, quente.

Meu despertador tocou às 6:30am, já são 6:42am e eu ainda me encontro deitada, a idéia de sair da cama me assusta, pelo menos à essa hora sim.

Custou, mas o fiz.

Fiz toda a minha higiene matinal, me despi e logo entrei no box, aquilo não durou muito, fiz um favor a mim mesma lavando meu cabelo no dia anterior, sabia que estaria morta de preguiça, como estou agora.

Ao sair, me sequei e procurei algo para pôr no meu pequeno closet, escolhi um body branco, sem decotes e nem cortes, um jeans preto e um vans da mesma cor, por fim, coloquei uma jaqueta preta leve e um dos Rolex que ainda me restam no pulso.

Passei um reboco qualquer em meu rosto para cobrir as marcas da noite mau dormida, penteei meu cabelo e arrumei alguns pequenos detalhes que notei ao me olhar no espelho.

Peguei uma bolsa preta, coloquei meus documentos, carregador, fone, uma nécessaire com algumas maquiagens - se é que vou precisar disso - e uma pequena quantia de dinheiro.

7:29am, meu relógio marcava.

Peguei meu celular, minha bolsa e saí do meu quarto. É provável que minha mãe e Maggie ainda estejam dormindo, então me esforcei para fazer o menor barulho possível. Desci até a sala.

- Bom dia! - saltei ao escutar minha mãe dizer.

- Bom dia, não era pra você estar dormindo agora, mamãe? - franzi o cenho ao pôr minha bolsa sobre o sofá.

- Sei que a entrevista de emprego é às oito e meia, Luna, estou acordada antes mesmo de você ir para o banho! - falou. - quis me certificar de que você não fosse perder a hora!

- Obrigada, mamãe! - sorri para a mesma, que logo fez o mesmo.

- Vamos, tome o café que eu preparei, não se atrase, por favor! - ela disse e eu assenti.

Fui até a cozinha e assim o fiz, tomei o meu café e logo já estava de volta a sala.

Peguei a chave do carro e minha bolsa, meu celular já estava comigo.

- Já vou, me deseje boa sorte, nós precisamos mesmo disso! - disse.

- Você vai conseguir, não é nem questão de sorte. - a mais velha veio até mim e abraçou meu corpo. - tu és tão encantadora e boa, Luna, tu é boa em tudo o que faz, mesmo, eu sei que esse emprego já é seu!

- Sua positividade me contagia! - rimos. - bom, mamãe, já vou indo, senão esse emprego terá outra candidata que, talvez tenha uma mãe como tu!

- Creio que nenhuma é como eu, baby!

- Tu és única, mãe! - falei e rimos. - mande um beijo para a Maggie, te amo! - disse já saindo.

O endereço que a Senhorita Gomez me passou era um tanto longe daqui, então me prontifiquei de sair mais cedo.

E demorou o esperado, quinze minutos, longos quinze minutos...

Era um prédio extremamente grande, espelhado do térreo ao topo, há pessoas entrando e saindo dele a todo momento, não é atoa que ele é localizado no centro de LA.

Mas será possível que há crianças aqui? Céus.

Décimo quinto andar, fui contando um por um, até que já estivesse no mesmo. Assim que a porta do elevador foi aberta, revelou um andar totalmente mais calmo, há alguns sofás com uma mesa de centro na minha frente, mais ao lado tem a mesa onde uma mulher loira está agora e, ainda mais a frente há uma única porta. Deve ser ali.

The Baby Sitter • JBOnde histórias criam vida. Descubra agora