A casa do lago_ Revelações

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Parte 4

Autora Liu sanny (Eli Souza)
Depois de me despedir da Patrícia, voltei ao restaurante do hospital e desta vez, consegui almoçar. Estava ainda ali, sentado , mergulhado em meus pensamentos, quando se aproxima Susana.
_ posso me sentar aqui c vc doutor?
__claro. Fique a vontade. Mas já te pedi p não me chamar de doutor mais. - disse a ela c um sorriso sem graça.
_me desculpe doutor. 
Eu sabia que ela continuaria a me chamar assim. Susana é uma enfermeira jovem e bonita . De pele negra , cabelos cheios de cachos perfeitos. Era uma mulher linda.
Logo me aprecei em dizer que precisava ir. Não queria ficar ali c ela muito tempo não. Suzana é a enfermeira que a Patrícia tinha cismado.  Então me despedi e fui p minha oficina.
Eu trabalhei por muitos anos naquele hospital. Era médico cardiologista.   Era casado com uma mulher linda. Tinha a vida perfeita. Mas uma desgraça aconteceu, e eu perdi minha esposa. Mas outro dia eu entro em detalhes sobre isso. Enfim, entrei em depressão ,me afastei do hospital. E queria uma vida nova. Sempre gostei de motos , desmontava e montava minhas motos. Era minha paixão. Montei uma oficina na cidade perto do hospital. E continuei ao lado dos amigos do hospital todos os dias no horário de almoço.
Deixei meu ajudante responsável pela oficina e segui para a mansão. Era uns 20 minutos de carro da cidade. A mansão foi deixada pelo meu avô , p mim e pro meu primo Marcelo. Nossos pais faleceram em um acidente de carro , quando éramos crianças. Então meu avô cuidou de nós até ele morrer de velhice.  Já faz muitos anos.
Como era uma casa muito grande . Marcelo e eu decidimos que nossas famílias sempre iriam morar ali, juntos. Como uma só família.
       Cheguei em casa eufórico, e fui procurar o diário da Patrícia. Achei. E quando ia descendo as escadas, avistei entrando pela porta da frente, o Marcelo.
_e aí Marcão. Como está a sua mina? -perguntou c bastante interesse.
_ ela acordou irmão. Tô muito feliz. Mas infelizmente ela não se lembra de nada e nem de ninguém.
_ jura Marcão?! Que droga em. Vc está indo ver ela agora? -disse ele franzindo a sobrancelha.
_estou sim  irmão. Tô levando o diário dela , p ajudar a redescobrir quem ela é.
_ eu vou c vc então Marcão. Fiquei muito preocupado com ela esse tempo todo também.
Marcelo queria ter visitado ela antes. Mas ela estava na UTI e não era permitido as visitas. Só era permitido ao acompanhante.
Fomos no carro dele . E ele tentava disfarçar um nervosismo. Achei estranho todo o interesse dele durante o coma da Patrícia, e agora esse nervosismo ao ir visitá-la. Finji q não percebi.
Eram 5 da tarde quando chegamos ao hospital. Pedi para o Marcelo ir com calma. Não tocar em assuntos desnecessários.
Entramos no quarto, e a enfermeira Suzana estava lá. Fiquei nervoso pela situação, Suzana me olhava. Patrícia olhava nós três. A enfermeira Suzana deixou o quarto. Então fiquei mais relaxado. Até o Marcelo abrir a maldita boca.
_que climão em Marcão?! -colocou a cabeça p fora da porta olhando a enfermeira se distanciar.- Que gostosa!
Fiquei super sem graça. Olhei p ele querendo fuzilar sua cara. Já tinha me arrependido de ter deixado ele vim.
_ vocês se conhecem  ?-perguntou Patrícia se referindo a mim e a enfermeira.
_ É só uma enfermeira do hospital. -disse a ela sem graça.
Percebi que ela ficou enciumada. (Risos) tem coisas que nunca mudam.
Marcelo sentou na cama ao lado da Patrícia. Não gostei nada nada disso.
Fiquei ali no sofá participando da conversa.
Depois de um bom tempo. Marcelo se despediu. O acompanhei até a entrada do hospital.
Ele percebeu que eu não tava bom c ele . E não rendeu mais assunto.

        *Patrícia*
Naquela tarde depois q o Marcos foi buscar o tal diário. Recebi a visita de dois policiais. Fizeram perguntas sobre o dia em que fui atacada. Como aconteceu. Eu não sabia o que tinha acontecido, só me lembrava de ter entrado no lago. E depois de ter visto um cão e um homem. Aquele homem -suspirei-
Os policiais já tinham interrogado o Marcos , a Juliana e o Marcelo.
Todos tinham um álibi . O Marcos estava na oficina , no memento em que eu supostamente desapareci. A Juliana foi quem notou o meu desaparecimento na parte da tarde. O Marcelo estava na casa de um amigo em outra cidade.
Não tinham outras pessoas a serem investigadas . Por mais que procuracem o culpado, eles nunca o achariam.
Depois daquele clima entre a enfermeira bonitona e o homem dos meus sonhos. Eu não tava dando muito papo p ele não. Dei mais atenção ao seu primo Marcelo. Mas fiquei desconfortável com a intimidade q ele estava tendo comigo. Quando ele se despediu, fiquei aliviada.

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