A casa do lago revelações

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A casa do lago
Parte 29

Autora Eli Souza
  
Ao chegar em casa Juliana , desabou na cama. Chorou até não ter mais lágrimas. Sentia tanta falta de Luan. E a falta de notícias a consumia por dentro. Resolveu esperar mais algumas horas , antes de procurar a mãe dele. Como não teve notícias, pegou o carro e foi.
A casa simples , com uma porta e uma janela na frente. Sem muros ou grades. E com um pequeno jardim; que parecia estar abandonado. As folhas e flores estavam muchas, quase morrendo.   Dona Maria, tinha um carinho por aquele jardim. Quem passasse por ali todos os dias de manhã; iria vê-la cuidando de suas flores com um grande sorriso no rosto.
Juliana chamou , chamou em vão. Não tinha o número do telefone para ligar. Não sabia de ninguém que pudesse informar. Apenas a vizinha que olhou do portão de sua casa falou alguma coisa.
_ Oi! Não tem ninguém aí não. Faz dois dias que ninguém vê a dona da casa. Sumiu e ninguém sabe dela e nem da netinha.
Juliana que já estava desesperada, não sabia o que fazer. O que aconteceu c a família de Luan? Se perguntava o tempo todo.
    Foi para mansão buscar as crianças. Foi recebida por Marcelo; que ao entrar , lhe deu um abraço .
_ Fiquei sabendo que seu namorado está desaparecido. Eu sinto muito. - falou dando um beijo em seu rosto.
Juliana apenas olhou e disse:
_ Não seja cinico . Eu sei que você não sente nada. Vivia provocando ele. - falou empurrando o peito de Marcelo para trás.
_ Tá bom. Não tá mais aqui quem falou. - disse ele c as mãos para cima ,na altura do ombro.
_ mamãe!!! - as crianças viam correndo gritando em coro.
Juliana abraçou os filhos com emoção. Estava com muitas saudades.
_ Vocês já estão prontos? Se não estiverem, tratem de arrumar suas coisas enquanto eu converso com a tia Patrícia e o tio Marcos, tá bom?
As crianças saíram, e Juliana foi até a cozinha onde estavam Marcos e Patrícia fazendo um lanche.
_ boa tarde . - falou Juliana
_ Oi Ju. Como vc está ? Já tem alguma notícia? -perguntou Patrícia lhe dando um abraço.
Juliana começou a chorar, disse que não tinha nenhuma notícia, e p piorar a mãe e a filha de Luan também haviam sumido. Não sabia o q pensar.
Conversaram um pouco e depois Juliana foi embora com os filhos.

       * Marcos*
Marcos já estava resolvendo sobre o seguro do carro. Em poucos dias teria um novo.
      Como Luan e a família desapareceram sem deixar pistas; resolveu dar mais esse caso para o detetive que havia contratado .  Ligou no seu celular e ninguém atendia. Ligou no escritório e a assistente disse que estava viajando, e a  dois dias ele não dava notícias. O detetive tinha recebido uma ligação ,e comunicou que viajaria. Mas desde então não dera mais notícias.
   _ Você pode entrar em contato comigo, quando ele aparecer por aí? - pediu o Marcos.

Marcos ficou pensativo o dia todo.  Contrataria um novo segurança ou esperaria mais alguns dias p ver se Luan apareceria?!

Logo recebeu uma ligação de um policial da cidade em que passaram a semana. Informando que a perícia concluiu que o acidente envolvia dois carros. Tinha marcas de pneus por por um longo trecho do asfalto. Parecia perseguição ou racha.  Mas Marcos não concordou que fosse racha. Luan era responsável. Não se envolveria nesse tipo de coisa.
Então era perseguição. Mas por que? Teria sido confundindo com um homem rico, e sido sequestrado?! Ligariam pedindo resgate?    Mas e a família de Luan? Era tantas coisas que passavam em sua cabeça.

Patrícia não estaria segura sozinha. Então contratou um novo segurança.

*Luan*

Luan não estava bem. Precisava de cuidados médicos. Apesar de não ter quebrado nenhum osso; tinha muitos cortes e seu corpo doía devido as pancadas.  Sua mãe cuidava como podia, mas naquele momento era num hospital que Luan deveria estar.
O estado de Luan ficava cada vez pior. Dona Maria insistia para o filho ir p hospital. Mas Luan recusava, tinha medo do bandido o encontrar; e pior; encontrar e fazer mal a sua família. Não. Luan não permitiria. Não confiava em ninguém, nem na polícia. O bandido poderia se infiltrar facilmente.
Luan sentia falta de Juliana. Pensava na preocupação que ela estaria sentindo. Sabia que ela estava sofrendo. Mas não podia envolve-la nisso. Estaria mais segura sem notícias dele. Era o melhor a se fazer. Não envolve-la.
    O dinheiro que Manoel deixou com a mãe de Luan, para despesas até resolverem o q fariam estava acabando.  Dona Maria gastou a maior parte tentando cuidar de Luan. As vezes saia até o portão e pedia um rapazinho para ir até a farmácia ou no mercadinho. E pelo favor do garoto, dava-lhe umas moedas.
  Manoel estava demorando para entrar em contato. Tinha dito que ligaria assim que chegasse na sua cidade.  Mas já fazia alguns dias desde que colocou Luan num táxi.  Dona Maria ligava e sempre dava desligado. 
A febre de Luan ia e voltava. E quando voltava era cada vez mais alta.  Os cortes de estavam inflamados. Começou a delirar.
Agora dona Maria, precisava decidir ; se arriscava perder Luan para um assassino ou se perdia o filho para uma grave infecção.

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