Seu passado é quase que um mistério, dizem que ele participou do "Programa" há 18 anos, que era até o melhor amigo da lenda Ezio Di Vocalli, mas nada se sabe ao certo, fato é que ele é o comandante máximo da edição de Abril 1994 de "O Programa", belo, fumante, irreverente, e pronto para aterrorizar os alunos da Turma A do Liceo di Santa Teresa, esse é Alessandro Carnevale.
Agora que o conhecemos um pouco, vamos a nossa entrevista.
Olá Alessandro, como se sente sendo entrevistado pela primeira vez?
Me sinto lisonjeado, mas já esperava, pessoas brilhantes como eu nasceram para reinar sobre esta Terra!
Uau! (risos). Bom saber. Como está sendo ter um espaço para falar de você além da telinha do seu autor?
Interessante, o desgraçado me dá muito pouco espaço, sempre foca em Cravonero, Collucci, Santorelli e nos outros estudantes, sinto que tenho pouco espaço naquela tela, eu mereço mais!
Eita! (risos). E onde você cresceu Alessandro?
Em Turim, no norte da Itália, era herdeiro de uma enorme metalúrgica, mas na minha vida tudo deu errado, quase morri, fui preso e agora tenho cuidar para que essas pestes não estraguem "O Programa", mas pelo menos serei rico novamente!
O que seria "O Programa"?
"O Programa" é um jogo que vale tudo, onde 42 estudantes se matam entre si de zero à três dias, até que reste um, emoção para quem assiste, medo e loucura para quem é forçado à jogar!
Forçado? E por quê são forçados? Não tem como sair desse jogo?
Porque o Supremo Líder quer reforçar a sua ditadura, já que colocou a Itália no buraco, "O Programa" se tornou essencial para que o povo o tema e não queira a cabeça dele, e respondendo outra pergunta, não, colocam colares no pescoços dele, e se eles fizeram alguma estupidez, BOOM, o colar explode e a cabeça deles voa pelos ares, nesse jogo só tem duas maneiras de voltar, sendo o vencedor ou em saco preto!
E qual foi sua reação ao saber que participaria desse jogo?
Bem, você me pegou, não esperava voltar à ver esse jogo, mas é bem melhor participar como professor do que como estudante, adorei ter participado como estudante há 18 anos, ter matado parte dos meus insuportáveis colegas, mas também matei por acidente minha amada Beatrice e tive o corpo crivado por 27 balas por Ezio Di Vocalli, é, um misto de sentimentos bons e ruins!
