Entrevistando Gerações - Personagens

Entrevistada com Hannah Mazzaropi

Obra: O Sonho de Hannah
Gênero: Romance
Autor(a): CamilaFreitas585
Personagem: Hannah Mazzaropi
Atuação: Protagonista

Hannah é uma jovem que muito cedo teve que ter uma maturidade muito grande, pois precisou pegar a responsabilidade de criar a irmã ainda recém nascida que o pai rejeitou. Ela acaba por conhecer um cara cinco anos mais velho e vai se apaixonando aos pouco.

Agora que a conhecemos um pouco, vamos a nossa entrevista.

Olá Hannah, como se sente sendo entrevistada pela primeira vez?

Envergonhada, muito envergonhada, afinal, costumo me esconder der atrás da Clarinha, minha irmã.

Como está sendo ter um espaço para falar de você além da telinha da sua autora?

Está sendo muito gratificante, sentir que posso mostrar para as pessoas a minha própria personalidade, sem a autora descrever.

Ah, fico feliz por isso! Você mencionou o nome da sua irmã, como é ter que amadurecer para cuidar de alguém?

No início foi muito difícil, achei que não daria conta, mas hoje em dia não sei viver sem ela, estou sofrendo muito com ela longe de mim, meu pai foi com polícia na minha casa e tirou ela de mim. Eu costumo dizer uma frase pra ela sempre: "Quando você chegou bagunçou minha vida, mas hoje é minha bagunça favorita."

Como é sua relação com seu pai, sua mãe, e os demais familiares?

Não tenho muitos parentes vivos. O relacionamento com meu pai é péssimo, minha mãe faleceu no parto da minha irmã, por este motivo tive que a criar, pois meu pai rejeitou ela e a culpa pela morte da nossa mãe, mas o relacionamento com ela era muito bom e tem minha tia também, nosso relacionamento com ela é de segunda mãe, ela me ajudou muito com a Maria Clara.

Nossa, e como você lidou com a morte de sua mãe?

Muito mal, sofri muito.

Entendo, mas indo para um lado mais sentimental, qual a sua lembrança mais valiosa?

O dia em que a Maria Clara começou a me chamar de mamã.

Quais os seus maiores medos?

Perder a Maria Clara.

Quais são os seus objetivos na vida?

Dar tudo do bom e melhor para a Maria Clara.

E quais seus objetivos pessoais?

 Ser alguém em que as pessoas possam contar sempre.

Do que tem orgulho?

Da criação que dei a minha irmã e da pessoa que me tornei.

Quem seria essa pessoa que você se tornou? Consegue se descrever?

Sem ser metida, mas me tornei uma pessoa de bom coração, até diria meio boba as vezes, o meu caráter é bom, mas como todo ser humano erro muitas das vezes, e o meu pior erro foi não ter contado a verdade para o Pedro desde o início.

Opa! Agora fiquei curiosa! Quem é Pedro?!

Pedro é o homem que é dono do mercado perto da escola onde estudo, eu sou apaixonada por ele.

E como é o relacionamento de vocês dois?

Antes de ele descobrir a ver era muito bom, éramos bons amigos, hoje em dia ele quase nem olha na minha cara.

Não olha? Por quê?

Porque não contei a ele que a Maria Clara era minha irmã, ele achava que era minha filha.

Ah, sinto muito. Não pretende fazer as pazes com ele um dia?

Queria já ter feito, mas infelizmente ele não me ouve, eu trabalho pra ele no mercado, mas infelizmente ele só fala comigo quando se trata da minha irmã, ele a considera como filha.

Ah, que gracinha! Mas, o que acha da sua escritora?

Acho que ela deveria parar de colocar tantas desgraças na minha vida.

O que você acha da história de vida que seu escritor criou para você?

Por mais que as desgraças sejam muito grandes, muito grandes mesmo, e ela me fará sofrer ainda mais, mas lá na frente, lá no futuro, sei que vou conseguir ser feliz de verdade.

Se você pudesse mudar algo na sua história, o que mudaria?

Minha mãe não teria morrido.

Tem algo para pedir ou dizer a ela?

Pedir para que ela não faça a Maria Clara sofrer tanto.

E para finalizar, que tal deixar uma mensagem para os escritores e leitores que estão lendo sua entrevista?

Bom, gostaria que eles fossem dar uma olhada na minha história tão confusa, louca, mas muito especial. E aos escritores, jamais desistam, escrever é um dom.

Entrevista finalizada, muito obrigada por participar do EGP!

Eu quem agradeço!

Entrevista publicada: 21/11/2018