Viajei com o coração na mão em deixar a Sophia daquele jeito, mas a diaba é tinhosa igual o cão. Não me deu oportunidade nem de tentar explicar o que aconteceu, depois diz que não é possessiva, imagina se fosse.
Sem muita animação desembarco e vou em direção ao meu amigo que me espera. Mas no fundo minha cabeça ainda está nela, ela poderia ao menos me atender ou até mesmo responder as mensagens, mesmo que seja para me xingar.
-E aí cara, fez boa viagem? -Romeo me pergunta.
-Fiz sim valeu.
-Então que cara é essa?
-Porra parceiro maior confusão, aconteceu uma parada e a Sophia entendeu errado. Vamos que no caminho vou te explicando melhor.
Seguimos em direção ao apartamento dele e no caminho falei tudo que de fato aconteceu. Quando chegamos ele serviu duas doses de whisky e nos sentamos no sofá.
-Que merda hein parceiro, mas você não achou estranho essa história do brinco não? Se ela sentou na cadeira e dali mesmo levantou e foi embora por que razão ela iria perder o brinco? Posso está enganado mas isso está me cheirando a armação.
-Pior que eu vim pensando isso o vôo todo, a Antonella quando esteve na minha sala chegou a falar que sabia que eu estava com alguém mas deu a entender que não sabia exatamente quem era esse alguém. Só se alguém próximo a nós e que esteja desconfiado falou algo para ela, o que deu a oportunidade dela jogar a isca.
-Fica com os olhos bem abertos, não sabemos do que ela é capaz.
-É ficarei mais atento, o foda é conseguir convencer aquela maluca que eu chamo de namorada que eu não fiz nada.
-É meu amigo, fé nas malucas!
Rimos e acabamos entrando em outro assunto, de tempo em tempo eu envio uma mensagem para a minha irmã afim de saber algo sobre a Sophia. Mas pelo visto elas estão fechadas entre si contra mim.
Aproveitamos para colocar o papo em dia e até damos uma voltinha pela cidade. Fazia muito tempo que eu não vinha para esses lados, quando montamos o escritório minha intenção sempre foi abrir aqui em São Francisco.
Mas tudo saiu dos trilhos e montamos em outro lugar, agora esse baitola que comeu a minha irmã resolveu se arriscar e veio com tudo para cá. Em falar na minha irmã eu preciso de uma abertura para falar sobre isso com ele.
-O sol ainda está quente e tenho duas coisas que guardei aqui que são nossas. Está afim de fazer uma doideira para relaxar? -ele me pergunta assim que voltamos para o apartamento.
-Que tipo de doideira seria essa?
-Vem comigo.
E eu fui, de fato foi uma loucura e tanto, ele guardou o skate e a bicicleta que usávamos na época da faculdade. Esse cara é maluco e eu mais ainda por embarcar nessas idéias malucas dele.
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Tudo no seu tempo
RomanceTudo que Sophia mais evitava nesse mundo era reencontrar Lorenzo García, irmão de sua melhor amiga Bárbara e uma antiga paixonite de adolescente não correspondia. Só que o destino é de fato uma caixinha de surpresas e depois de anos resolveu colocá...