Cap. 13 ✓

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Emily Valdez

1 mês depois...

Estou me deliciando de minha lasanha e minha coca, enquanto assisto um filme qualquer de romance que nem me lembro o nome. Só sei que não paro de chorar.

— Anjo? –Terror aparece ao meu lado na sala de cinema e limpo as lágrimas com a palma da mão. — Já disse que não gosto quando você fica vendo esses filmes. –Pega o controle e desliga a TV me virando para ele.

— Por que fez isso? –Fungo ainda limpando as lágrimas.

— Meu Anjo! Vem aqui. –Me chama para deitar em seu peito e e eu o faço.

— Me desculpe Alex. –Acaricio seu peito que se encontrava nu. Tão lindo!

— Tudo bem Anjo.

— Alex?

— Uhm

— Eu Te Amo. Sei que já disse isso tantas vezes, mais é que eu não consigo mais viver longe de você morzão, mas se um dia você achar que esse "negócio de namorar" como você diz, não serve pra você, e querer terminar comigo eu...irei entender pois ninguém manda no coração, e não irei te culpar...mas minha vida não será a mesma...

— Shhh. –Terror toca meus lábios com o dedo. — Nunca Emily, nunca mais diga isso! Eu nunca me cansarei de você. –Sorrio como resposta e suspiro como uma boba apaixonada quando sua beleza me atinge em cheio.

— Você é lindo, sabia? –Toco seu rosto com a ponta dos dedos.

— Você não precisava dizer isso, eu já sabia. –O empurro dando um tapa em seu braço.

— Idiota! –Cruzo os braços e faço um biquinho, que logo Terror trata de morder e rimos.

(...)

3 anos depois...

Meu celular toca no criado mudo e o pego coçando os olhos e o nome "Juh 💟" brilha na tela, atendo colocando o aparelho contra minha orelha.

Oiiiiis! -Grito feliz e sinto Terror se mover e fazer uma careta, um tanto engraçada, mas não abre os olhos.

:Emy, terá uma balada nova que abrirá hoje, o Terror lhe contou? -Eu vou matar esse garoto.

Pode deixar que eu irei matar ele por não me contar. -Saio do quarto indo até a varanda me deparando com a imagem do morro e suspiro.

:— Ah, Anjo...você não vai acreditar no que eu descobri...! -Pelo seu tom de voz pude ver que ela estava um pouco bêbada. Ergo a sombrancelha.
— Terminei com, o meu namorado. -Gargalha alto me fazendo entortar os lábios e suspirar.

— Estarei aí em dez minutos Juh. -Finalizo a ligação e vou direto para o banheiro.

Saio enrolada na toalha e visto qualquer coisa, pego uma maçã e ligo para Fábio me pedindo para que me busque o mais rápido possível.

— Como vai patroa?

— Bem, mas me perdoe é que eu preciso chegar rápido na casa da Júlia então...ACELERA LOGO! –Fabio se assusta, e sai cantando com os pneus

Em poucos dez minutos estamos em frente ao portão cinza de sua casa.

— Obrigada!

— Sempre ao dispor patr... Emily. –Sorrio e desço fechando a porta atrás de mim, já indo em direção ao seu portão esbarro em uma coisa pequena e vejo um vulto "cair".

— Hey?

— Mamãe? –Oh meu Deus, é uma criança!

— Meu amor o que faz aqui sozinha a uma hora dessas? -A pego em meu braços e a mesma começa a brincar com meus cabelos. Volta a ir em direção ao portão de Júlia e entro ainda com a pequena em meus braços.

Toco a campainha e ninguém atende, decido tentar abrir mesmo sabendo que não terei sucesso. Giro a maçaneta e a porta se encontrava aberta. Como pode, um ladrão poderia ter entrado aqui!

Subo as escadas e entro em seu quarto...

— Júlia? -Sussurro e a encontro na cama dormindo tranquilamente. Deixo a pequena no chão e pego um cobertor cobrindo Júlia que encolhe suspirando. — O que deu em você em, meu amor? -Pego a pequena novamente e desço ligando agora para PH, que, no terceiro toque atende.

:— Alô? -Diz sonolento.

— Pode vir me buscar, na casa da Júlia? -Pergunto com medo de sua reação, por perceber que sai de casa a essa hora é ainda por cima, não avisar.

:— Emily? MAS O QUE VOCÊ ESTA PENSA QUE ESTÁ FAZENDO NA CASA DA JÚLIA A UMA HORA DESSAS E AINDA POR CIMA NÃO AVISAR!? -A pequena em meus braços estica os bracinhos tentando pegar meu celular e quando desvio a mesma resmunga fazendo um biquinho extremamente fofo mas depois gargalha alto e continua tentando.
— Isto é um...

— Sim, eu explico tudo depois, mas agora, só venha...!

(...)

Acordo sentindo algo em cima de mim e abro os olhos me deparando com a pequena princesinha que me olhava com seus olhinhos transbordando curiosidade.

— Bom Dia, meu amor! –Acaricio sua bochecha rechonchuda com o polegar e a mesma sorri enquanto a pego em meus braços. Olho para o lado não encontrando Terror ali e vou em direção ao banheiro deixando a pequena no chão do quarto.

Me despi tomando um banho rápido e saio colocando uma roupa confortável. Saio do banheiro me deparando com a imagem mais fofa de toda minha vida:

Terror se encontra brincando com a pequena em seus braços que gargalha alto deixando sua risada gostosa ecoar pelo quarto. Alex me olha de relance e ajeita a pequena em seus braços me fazendo sorrir.

— Você seria um ótimo pai. –Terror sorri me dando um selinho.

— Mamãe...colo! –A pequena estica os bracinhos para mim, a pego e não deixo de notar o olhar mortal que a mesma lança a Pedro que levanta os braços em forma de redenção.

— Acalma-te ai pequena, foi só um beijo tá legal, mas eu posso fazer muito mais que isso. –Passa por nós batendo a mão em minha nádega esquerda.

— Mamãe! –A pequena enrola seus bracinhos em volta de meu pescoço colando sua cabeça nas curvas do mesmo, acaricio seus cabelos e suspiro. Tão fofa, como alguém teve coragem de abandonar uma princesa assim!?

...

Tudo Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora