Cap. 6 ✓

2.4K 103 0
                                    

Alex (Terror)

— Eu não quero saber se vai funcionar ou não. –Digo irritado.

— Mas patrão eu... –Levanto a mão lhe mandando parar e o mesmo se cala com os olhos arregalados.

— Eu...QUERO ELA AQUI AGORA PORRA! –Exclamo irritado.

— Acalme-se Terror. Não é por...

— Alguém pediu sua opinião Fábio? –O olho irritado enquanto GT aperta meu ombro de leve.

— Ele tem razão Terror, você precisa se acalmar. –Suspiro já pensando em um jeito de não me mostrar fraco a ela. Sei que o beijo significou alguma coisa pra ela, pra mim também mas... Eu não consigo demonstrar isso. Acho isso muito gay. Sei que vocês devem estar pensando. Mas que Idiota!. Mas eu não consigo porra! Eu não sou assim. Vejo RG chegar com uma cara de "ela não veio" e bato na mesa.

— Foi mal ai Terror mas ela não veio não.

— Mas eu vim. –Vejo um JV visivelmente furioso e abaixo um pouco a bola. Porra esse cara é meu melhor amigo, como falar com ele "JV desde que vi tua irmã pela primeira vez me apaixonei por aquela bundinha empinada, nos transamos mas ela foi em bora e agora que ela voltou eu beijei ela e agora eu não consigo tirar aquela porta da minha mente!" ?. Respiro fundo indo a sua direção.

— Eu preciso que arranjem uma invasão para hoje... –Suspiro aliviado. Meu cérebro nunca pensou tão rápido assim para uma desculpa.

— E pra isso queria chamar a minha irmã? –JV me olha desconfiado.

— Bom eu... –GT entra nos interrompendo. Obrigado GT, muito obrigado mesmo.

— Beatriz está lá fora quase que matando os caras dizendo que se eles não deixassem ela entrar a mesma iria arrombar tudo. –Suspira antes de dizer um "Não tem forças nem para matar uma mosca, vai arrombar uma porta de ferro" revira os olhos rindo.

— Mande ela entrar. –Ordeno e GT me olha como se uma segunda cabeça tivesse brotado em meu pescoço.

— Tem certeza Terror? –Assinto meio relutante. — Deixe-a entrar J2. –GT me lança um olhar de "Isso vai dar merda" Beatriz aparece com uma cara nada boa e eu a olho esperando que a mesma fale.

— Olha Alex eu... –Levanto minha mão pedindo que Beatriz pare de falar me olhando confusa.

— Terror. Me chame de Terror. –Gesticulo pedindo pra que ela continue.

— Então como eu ia dizendo...eu sinto muito Terror eu não queria fazer aquilo com você. Eu me arrependo demais de tudo que eu te fiz. –Suspira arrependida. Puro teatro.

— E o que eu tenho a ver com isso? –A fito esperando uma resposta.

— Alex você não entende?...eu...quero uma segunda chance. E mostrar para aquela vadia que eu consigo você primeiro. –Murmura a última parte, mas alto o suficiente para que eu possa ouvir.

— Eu não estou entendendo. –Me faço de desentendido.

— Qual é Alex! Eu quero uma segunda chance pra nós. –Aponta para nós dois.

— Não existe nós Beatriz. Nunca existiu. –Nego.

— Eu Te Amo Alex. –Faz cara de choro. Eu já disse puro teatro?

— MENTIRA! –Esbravejo batendo na mesa a minha frente.

— Quer saber! É sim. Nunca te amei e nunca vou amar. Eu só quero sexo tá legal? E jogar na cara daquela biscate que você é só meu. –Ergo a sombrancelha.

Tudo Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora