Cap. 33 ✓

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Alex (Terror)

— PAI! –Ouço Ana Júlia gritar e corro até o quarto da mesma mas ela não estava lá, quando ouço novamente vejo que se encontrava no quarto, quando abro a porta encontro Ana Júlia com os olhos arregalados, Emily se encontrava desmaiada.

— O que aconteceu? –Ela suspira e começa a contar tudo enquanto corremos até o hospital, prendo a Lari e o Lipe na cadeirinha e ponho Emily encostada ao meu lado enquanto Ana Júlia vai atrás ainda contando o que houve.

— E foi isso... –Assim que chegamos ao hospital grito por uma médica e logo um homem de jaleco branco aparece.

— Ela desmaiou eu...eu não sei o que aconteceu, ela começou a sentir dor e  de repente desmaiou. –Ele assente.

— Doutora Kelly, pegue uma maca, rápido. –Assim que a maca chega coloco Emily sobre a mesma e as crianças vem correndo.

— A culpa é minha papai. A mamãe vai ficar do mesmo jeito que ela ficou a alguns anos atrás?  –Nego e faço carinho em seus cabelos.

— Espero que não Juh, e a culpa não é sua filha, ela começou a sentir dor, acontece. –Ela assente e suspira, Lipe corre com Lari pela recepção e eu o pego atrapalhando sua "brincadeira".

— Papai deixa a gente brincar...!

— É papai, por favor... –Os dois fazem biquinho, suspiro e assinto os fazendo sorrir e bater palma.

— Obrigada. –Lari beija minha bochecha e eu deixo Lipe sair mas o dizendo para não sumirem e nem correrem muito.

(...)

Duas horas desde que chegamos cá no hospital, JV, J2, RG, Ohana (Mãe da Emily), Julia, Sam, Karen e a Alícia (A quem viramos amigos, depois da bienal do livro daqui do Rio).

— Parentes de Emily Valdez? –Todos levantamos o olhando esperançosos. — Sobre a paciente tenho notícias ótimas sobre a mesma então...ela está muito bem, foi apenas um mau estar, ela pode ter se estressado demais e o estado emocional subiu trazendo para si o desmaio. –Todos suspiramos aliviados.

— Nós...podemos vêla? –Ele assente.

— Só peço para que sejam apenas dois de cada vez, o paciente ao lado sofre de pressão alta, e o mesmo não suporta muito barulho, então o estresse vem e... vocês sabem o que vem depois não é? –Assentimos. — Por favor me acompanhem. –Olho para todos e eles apontam para Ana Júlia.

— Vamos filha? –Ela assente sorrindo e corre na frente andando junto ao médico.

Assim que o mesmo abre a porta nos dando passagem Ana Júlia entra correndo e vai até Emily que tinha o olhar distante.

Mas que diabos aconteceu?

Emily Valdez

(Alguns minutos antes).

Acordo e olho em volta, branco, hospital, é...pelo visto, isso não foi um sonho. Suspiro.

Ouço a porta sendo aberta e volto meu olhar para a mesma encontrando um homem de olhos negros e jaleco branco.

— Que bom que acordou Emily, bom...eu sou o Dr.Jakson, qualquer coisa que você precisar é só me chamar. –Sorrio de canto mas logo meu sorriso se desfaz quando sinto uma pontada em minha barriga.

— O que houve? –Ele suspira e me lança um sorriso acolhedor, Dios, e que sorriso em...!

— Você sofreu de um deslize emocional, algo lhe fez muito mal ou...bem demais e lhe fez ter um desmaio mas, já está acordada em menos de quatro horas. –Encolho os ombros. — Em graças, vocês estão defitivamente bem. –Espera aí...! Vocês...?

— Vocês? –Ele sorri.

— Você...não sabia? –Ergo a sombrancelha.

— Sabia sobre o que?

— Você está grávida Emily. –Engulo em seco.

Não,
Não,
Não,
Não,
Não,
Não,
Não,
Não e
Não.

Só pode ser brincadeira...!

— Por favor diz que isso é brincadeira Doutor. –Suplico e ele vendo meu nervosismo suspira negando lentamente.

— Eu sinto muito Emily, não sabia que isso lhe prejudicaria tanto então... –Nego.

— Tudo bem...você não tem culpa. –Mordo o lábio inferior com certa força até sentir o gosto metálico de sangue.

Merda, merda, merda...mil vezes merda!

(Agora)

— Anjo? –Ouço a voz de Alex e olho por cima do ombro de Ana Júlia o encontrando com um olhar preocupado e curioso. — Ana Júlia por favor saia. –Ana Júlia o olha e nega ainda agarrada a mim. — Por favor, depois você vem com seus irmão, agora vá! –Ela da de ombros, Ana Júlia beija minha bochecha e sai fechando a porta atrás de si, suspiro e fecho os olhos me encolhendo. Terror vem a passos lentos até mim e quando chegar perto sinto seu olhar procurar o meu e eu só posso é desviar.

— Oi. –Digo trêmula.

_Merda, ele vai me odiar para o resto da vida. -Penso comigo mesma enquanto mordo os lábios.

— Eu senti você meio aérea, o que aconteceu? –Ele acaricia meu rosto com o polegar. Sinto meus olhos marejarem e logo o choro vir com tudo. — Hey? –Terror me abraça forte e faz carinho em meus cabelos enquanto choro entre seu pescoço.

— Eu sinto muito Alex. –Ele nega.

— Se você me contar o que aconteceu eu posso até te ajudar, sabe? –Ele diz tentando disfarçar.

— Eu não sei como te c-contar isso Pedro. –Ele nega novamente.

— Independente do que for irei te apoiar para o que der e vier meu Anjo. –Suspiro.

— Eu...eu...estou grávida... –Sinto Pedro ficar tenso e fecho os olhos sentindo as lagrimas grossas ainda caindo.

...

Tudo Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora