Cap. 23 ✓

558 38 0
                                    

Alex (Terror)

Sete horas, sete malditas horas esperando a maldita Renata com sua maldita ajudante. A cada minuto eu fico mais nervoso, todos tentam me tranquilizar mas a única pessoa que poderia me tranquilizar a essa hora seria aquela médica chamada Renata.

— Alex. –Ouço a voz dela e todos nós levantamos rapidamente.

— Como ela está? –JV faz a pergunta em que todos estamos endereçados em saber.

— Bem, a dilatação ainda está a seis, precisamos que esteja a dez, Alex precisamos de você na sala de parto em menos de cinco minutos mas antes, tem que colocar uma roupa especial. –Assinto.

— Vai ficar tudo bem! –Minha sogra sorri e aceno indo em direção a sala em que Renata pediu para que eu fosse.

Troco de roupa e vou até a sala de parto me encontrando com meu Anjo toda suada e com uma terrível expressão de dor.

— Hey. –Ela sussurra.

— Anjo, como você está? –Ela suspira.

— A Renata é má Alex, ela me fez dar voltas enquanto sentia dor. –Ela choraminga e meu olhar cai sobre Renata que levanta as mãos em forma de redenção.

— Que tal ver a dilatação novamente. -Meu Anjo assente.

— Espera! -Eu grito me colocando na frente da maca. — Você não vai enfiar o dedo na intimidade da minha mulher! –Renata ergue a sombrancelha.

— Eu preciso Alex.

— Não, eu faço! –Gabriela cruza os braços e ri.

— Você não sabe fazer isso!

— Eu posso aprender, mas eu não vou deixar você fazer isso! –Renata revira os olhos e me empurra indo em direção a Emily. — Anjo! –A repreendo.

— Alex, não...seja imaturo. –Ela semicerra os olhos em minha direção e respira fundo.

— Ótimo Anjo já estamos a oito! –Gabriela coloca as luvas e se posiciona na frente de Emily enquanto meu Anjo respira fundo e inspira.

— Dez! –Emily começa a gritar e meu coração mais uma vez se desfaz em pedaços.

— Acalme-se Anjo, respira fundo e se concentre nos seus filhos, eles precisam de você mais do que qualquer pessoa. –Meu Anjo assente e continua a fazer força.

Emily Valdez

— Vamos Anjo está quase lá! –Renata grita mais uma vez e sinto meu coração se aliviar quando escuto o som maravilhoso de um chorinho fino.

— E a menina! –Gabriela diz feliz e volta seu olhar para mim que sinto mais uma vez a dor voltar e grito.

— Vamos Anjo nosso garoto precisa de você agora. –Assinto e junto todas as forças que tenho para meu filho, ele precisa de mim.

(...)

Sorrio olhando meu filho que meche em meus braços resmungando.

— Hey Anjo ele está acordando? –Terror sussurra com nossa menina em seus braços. Assinto e vejo meu menino abrir os olhos.

— São esverdeados Alex! –Murmuro emocionada Lipe olha para mim e suas mãozinhas tocam meu rosto, fecho os olhos e sorrio emocionada.

— Qual será a cor dos olhos da nossa pequena Larissa? –Sorrio para Alex.

— Tomara que sejam azuis ou cinzentos assim como os seus. –Pisco e ele fica tenso mas sorri negando. — Cadê eles? –Terror logo entende.

— Renata foi tentar fazer com que entrem todos juntos. –Gargalho alto e Lipe resmunga.

— Perdão meu amor, as vezes a mamãe é meio escandalosa. –Ele faz uma careta como se estivesse me julgando mas volta sua atenção para o outro lado. Meus país e toda a turma entram animados e peço silêncio por conta das crianças.

— Eles são lindos minha filha! –Mamãe chega perto e acaricia a bochecha de Larissa e segue seu olhar para Lipe. — São verdes? –Assinto e vejo os olhos de minha mãe marejarem. — São iguais aos seus querida! –Sorrio.

— Meus afilhados são tá fofinhos. –Sam pega Lipe de meus braços e só poço é revirar os olhos.

— Trouxemos pizza! –GT chega com cinco caixas de pizza e RG vem atrás com três garrafas de refrigerante.

— Vocês me matam! –Gargalhamos e agora é a vez de Larissa se mecher nos braços de
Alex e abrir os olhinhos.

— Ah...qual é Anjo, eles também são verdes. —Nossa pequena olha para Alex, seus olhinhos são vagos e ela parece tão seria quanto o irmão.

— Mamãe? –Ouço a voz doce de Ana Júlia e suspiro.

— Meu amor! –Sussurro a chamando.

— É um menino mãe? –A voz de Ana Juh é a única que reina entre nós, todos esperamos por sua reação.

— Sim, e ele tem olhinhos verdes assim como os seus. –Ana Júlia sorri satisfeita. — Está vendo aquele bebê ali nos braços do papai? –Ela assente curiosa ainda com o sorriso nos lábios. — É uma menina! –Seu sorriso morre aos poucos e ela parece ficar meio triste mas tenta não demonstrar. Eu amo tanto minha filha!

...

Tudo Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora