Cap. 22 ✓

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Alex (Terror)

6 meses depois...

Esses meses de gravidez da Emily está realmente sendo a coisa mais incrível do mundo, Ana Júlia ainda se sente um pouco insegura por conta do bebê (os bebês), mas quando ela soube que eram gêmeos seus olhinhos brilharam como diamantes, e isso me causou um alivio.

Emily grávida é uma verdadeira montanha russa, uma hora tudo está a mil maravilhas até as nuvens negras chegarem ao céu e tornarem tudo escuro. O que mais me mata são esses hormônios como, ela fica muito sensível a tudo:
Se os pássaros cantam, ela chora;
Se alguém aumenta a voz em sua presença, ela chora;
O pior de todos é:
Quando sou fofo, ela não só chora, mas um rio se forma a baixo de seus olhos. E isso realmente me parte o coração.

Já estamos no 9° mês de gestação, eu já arrumei tudo, Emily quis me ajudar mas eu a disse que ela não pode fazer esforços, e Renata deixou bem claro quando disse isso na quinta vez a que fomos no hospital. Renata disse que eles podem vir a ter cá, dia vinte e quatro. Faltam apenas quatorze dias e minha barriga já revira só de imaginar que qualquer coisa pode vir a não funcionar. Emily diz que não preciso me preocupar pois Renata já disse que tudo está exatamente do jeito certo, as crianças já estão enormes na barriga de meu Anjo e quando seus olhos encontram a seu ventre ela sorri, seus olhos brilham e lágrimas descem livremente por seu rosto.

Independente disso tudo, a gravidez do meu Anjo está sendo a coisa mais maravilhosa da terra.

Olho para meu Anjo que ainda dormia e sorrio, sinto mãos em minha perna e olho para baixo me encontrando com uma Ana Júlia triste. Por favor, o assunto dos bebês de novo não, de novo não!

— Papai? –Ela me chama carinhosamente, a pego no colo e ela sorri acariciando minha bochecha -manias da Emily-.

— Sim. –Fecho a porta do quarto e me dirijo ao meu escritório, coloco Ana Júlia sentada na cadeira e me sento ao seu lado me virando para si.

— Papai, a mamãe vai ficar bem não vai? –Franzo o cenho.

— É claro que vai minha filha!

— Mas papai, hoje à noite ela levantou da cama e desceu até a cozinha, eu vi ela tomando um remédio que não lembro o nome mas eu acho que era para dor. –Ela põe a mão no queixo como se estivesse pensando.

— Hey, vai ficar tudo bem com sua mãe Okay? –Ela assente sorrindo e beija minha bochecha saindo pela porta a fechando atrás de si.

Passo a mão no rosto e nego.

Mais uma vez Emily passou mau e não me contou nada.

Desço as escadas e me encontro com Emily comendo vários tipos de bala que estavam espalhados pela pedra, virada para a pia, ela olha para um lado e depois para mim e da um pulo assustada.

— Você me assustou! –Ela põe a mão no peito que sobe e desce por conta do susto

— É por que sabe que tá fazendo coisa errada. –Ela ri e beija, aperto sua cintura e ela morde meus lábios com força e eu solto um grunhido apertando sua bunda. Nos separamos por conta do ar e terminamos em selinhos, ela ri e come outro pedaço de bala na boca.

— Eu Amo Voc... –Ela para e fecha os olhos com força e respira fundo. Emily Se apoia em mim e solta um grunhido de dor.

— Alex a bolsa!

— Emily o q-que eu faço, eu...

— Calma morzão tá tudo bem, peque as pastas no nosso quarto está em cima da cama, eu irei pegar as chaves do carro e...nós vamos direto ao hospital. –Ela sorri mas logo sua feição se torna de dor novamente, subo as escadas e pego as pastas, olho para trás e finalmente a ficha cai.

EU VOU SER PAI, MEUS FILHOS VÃO NASCER PORRA!

Chamo Ana Júlia e ela desce as escadas correndo, ela olha para Emily e seus olhinho verdes se arregalam.

— A mamãe esta bem?

— Filha eu quero que vá correndo até a casa da Sam que é a mais próxima e a chame tá legal? –Ana Júlia assente e sai correndo até a casa da Sam que é a uma quadra daqui.

Vou em direção ao carro abro ele coloco meu Anjo dentro dele deitada e entro logo depois.

— Anjo, Anjo, por favor fala comigo! –Peço em um ofego.

— Morzão. –A dor em sua voz faz meu coração se partir ao meio — Meus amores por que vocês têm que fazer...a mamãe sofrer...tanto? –Ela fecha os olhos e esquiva as costas por conta da dor.

Pego meu celular e ligo para a tia lhe avisando.

— Alô? Tia?

:— Alex? O que houve?

— Meus filhos...as crianças, vão nascer!

:— Acalme-se Alex! Estaremos aí em menos de des minutos! –Ela encerra a chamada e eu arranco com o carro em direção ao hospital. Assim que paramos em frente ao hospital entro direto e procuro por Renata, a vejo a poucos metros e corro até a mesma que me olha assustada.

— Alex, aconteceu algo?

— Renata as crianças...Emily...vão nascer! –Ela corre até a Gabriela as vejo conversar.

— Pegue a Emily. –Corro até o carro é tiro meu Anjo agora suada a ponho sobre a maca beijo sua testa murmurando um: "vai ficar tudo bem".

...

Tudo Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora