Tudo Por Ela

Cap. 5 ✓

— Eu não acredito!

— Surpresa. –GT sorri apontando para o ser em minha frente que sorri abertamente. Se levantando da cadeira e vindo até mim que no momento me encontro em choque, sorrindo e com os olhos marejados.

— Não chore princesa. –Passa o dedo por minhas lágrimas as limpando.

Ai meu Deus acho que vou morrer!

Respiro fundo olhando para GT.

— Eu irei deixar vocês a sós. –Gustavo se vai deixando eu e aquele ser maravilhoso a minha frente.

Mordo o lábios ainda chorosa e quando MC Livinho abre os braços corro até o mesmo e o abraço apertado ainda chorando.

— Por que chora? –Me afasta delicadamente de seu aperto enquanto limpo as lágrimas de felicidade que insistem em cair.

— Pode ter certeza estou muito feliz. –Dou um sorriso e Livinho (q felicidade não? Kkkk) me olha também sorrindo.

— Que bom achei que eu teria que ir embora. –Sorri. — Agora temos que ir. –Me puxa.

— Ir?

— Sim. Vamos fazer o show juntos, ou você não quer vir?

Tem como não aceitar?
Me dou por vencida e deixo que ele me guie até o palco. Assim que subimos pode se escutar som de aplausos ecoando por todo o lugar Livinho sorrindo agradece a todos antes de começar o show.
De vez em quando cantamos quase que nos beijando e de longe posso ver o olhar mortal de Terror no mesmo e nem ligamos pois continuamos dançando e cantando, jogo toda a minha emoção. Dou um sorriso olhando para Gustavo que pisca pra mim dizendo "Sei que iria gostar" e Pisco de volta dizendo um "obrigada". Depois de muito dançar e cantar o Dj anuncia o fim do show, e vou em direção a ele com um sorriso.

— Obrigada. –Dou um sorriso.

—  Sempre que precisar me chame. – Pisca me fazendo gargalhar.

— Agora preciso ir rainha. Foi mal ai. – Diz sorrindo. — Foi bom te conhecer.

— Muito obrigada! –Exclamo.

— Falow! – Ele se vai e eu corro até a pista em busca de GT.

O encontro dançando com JV como um robô. Idiota kkk.

— Hey. –Chamo pelo mesmo que se vira sorrindo.

— Pelo visto gostou não é "rainha"? –Bato em seu braço e o mesmo ri.

— Sim. Obrigada. –O abraço e olho JV por cima de seu ombro que estava com um sorriso enorme estampado no rosto.

Eu amo esses garotos.

(...)

Ontem foi realmente um dia incrível e como hoje é feriado decidimos ir a praia. EEEEBBBBAAAA!!!!

Visto meu biquíni azul escuro que é lindo.

Um short jeans desfiado e uma simples camisetinha branca. Desço as escadas me encontrando com KK, RG, JV, Sam, Karen, Júlia e PH.

— Olha se hoje eu não piro. –RG murmura e meu irmão lhe dá um peteleco na cabeça fazendo o mesmo soltar um "ai".

— Meninas! –Abro os braços e todas vem a meu encontro.

— Então é assim? Eu lhe dou o melhor presente que uma garota pode ter. Claro incluindo você me ter como amigo. –Reviro os olhos. — E você chama primeiro as meninas? –Diz ofendido.

— Oh Meu Deus. –Faço biquinho.

— Não se preocupe pequena, ele é muito chato. –RG diz é KK lança um olhar mortal.

— Ah parem de drama e vamos logo. –PH diz revirando os olhos.

— Alguém acordou de mal-humor hoje em! –JV diz divertido nos fazendo rir.

•Eu e KK fomos no carro de meu irmão.
•Sam e Karen foram no carro da Júlia
•PH e RG foram no carro do J2.

Chegamos na praia em poucos minutos. Descemos do carro com as coisas e escolhemos um lugar para ficar. Tiro minha camisa e meu short deitando na espreguiçadeira, ponho os óculos de sol e fecho os olhos. Sinto um ser da terra tampando meu sol e me irrito.

— Mas será que você não terá mais nada pra fazer criatura? –Abro os olhos me deparando com a imagem do paraíso. PH parado a minha frente sem camisa.

— Eu tenho mas...aqui não dá não. –Pisca me olhando com um sorriso no rosto.

— Idiota. –Resmungo.

— HEY. –Ouço Karen me chamar e olho em sua direção. — Vai ficar ai parada? –Se joga na água e eu me levanto correndo até o mar. Me jogo na água e molho meus cabelos sentindo o geladinho da mesma contornar todo o meu corpo. Olho para trás vendo PH me encarar e sinto um arrepio forte percorrendo por todo o meu corpo. Gostosão da porra.

— Emily da pra disfarçar um pouquinho. Suas bochechas estão  te denunciando. –Desvio meu olhar sentindo minhas bochechas pegarem fogo e dou um mergulho. Pra ver se apaga o fogo né?

(...)

Chegamos em casa por volta das oito da noite. Estava cansada pra caramba. Tomo um banho coloco um Baby Dol roxo mas antes de me jogar na cama decido beber uma água. Desço as escadas preguiçosa e me assusto quando vejo uma sombra na cozinha. Já sabendo que é JV me posiciono atrás dele vendo uma lágrima que parecia ser de felicidade descer por seu rosto. Sigo seu olhar e dou um sorriso me encontrando agarrada a JV que estava sorrindo abertamente na praça em São Paulo. Círculo meus braços pelo quadril de meu irmão que se assusta guardando a foto no bolso.

— É bom saber que você ainda chora por mim. –Sorrio convencida e JV revira os olhos se virando para mim.

— Você sempre será a melhor coisa que me aconteceu princesa. –Diz acariciando minha bochecha com o polegar. — Eu agradeço todos os dias de minha vida por você ter nascido. A minha vida nunca seria a mesma sem você Emily. Você sempre me ajudou quando eu precisava, em qualquer momento. Quando terminei com a Ana, quando me mudei pro morro, quando eu e PH brigamos. –Dou um sorriso. —  Me perdoe por todos os dias em que te maltratei ou te magoei princesa. Me perdoe por ter te abandonado a anos atrás quando você tinha apenas doze anos. –Me abraça.

— Shiii, está tudo bem meu amor. –Faço carinho em seus cabelos. — Você nunca me magoou Grandalhão. Sempre me fez feliz. E quando me deixou não vou mentir que chorei, chorei, chorei muito mesmo. Todas as noites olhava pela janela tendo a esperança de que iria voltar. Até completar 17 anos e as esperanças se acabarem. Perguntei aos nossos pais pra onde você teria ido e a mãe disse "O morro do Alemão". Vim correndo pra lhe ver e acabei ficando por um ano. Muita coisa aconteceu comigo Vitor. E acredito que com você também. –Suspiro. — Eu espero que o JV de anos atrás volte pra mim. Mas eu preciso saber se estou segura aqui. –Lhe afasto vendo seu rostinho vermelho e a ponta de seu nariz vermelho deixando seus olhos mais avermelhados ainda.

— Pode ter certeza que sim pequena. –Sorri voltando a me abraçar. — Mas se algo acontecer comigo prometa que irá procurar Terror e que lhe Pessa para cuidar de você. –Engulo em seco arregalandos os olhos.

— Nada vai lhe acontecer Vitor. Nada. –Suspiro fechando os olhos deixando que as lágrimas caíssem livremente por meus olhos.

...