Fuck Me [HS]

22: minha casa ou a sua?

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— Isso é incrível! – suspirei, admirando tudo ao nosso redor.

Meus olhos brilhavam enquanto nos acomodávamos na parte de trás da caminhonete de Zayn.

Ele nos levou para um cinema ao ar livre. Vários casais estavam em seus carros, enfileirados de frente para uma tela gigante. E ele ainda havia colocado várias almofadas fofinhas na caçamba, deixando a caminhonete aconchegante e confortável.

— Eu pensei que isso só existisse em filmes antigos – comentei.

Estava surreal. O céu negro acima de nós, as estrelas brilhando, a lua cheia... Sem contar o vento refrescante que lambia as nossas peles. Assistir a um filme ali, quentinha nos braços de Zayn, seria maravilhoso.

— Bom, se estivéssemos em um filme antigo, acho que esse vestido causaria polêmica – brincou, e eu abri a boca, indignada.

— Que absurdo! – repreendi, sem conseguir segurar o sorriso quando notei o humor nítido em suas íris.

Eu estava ciente de que o vestido não cobria muita coisa, marcando suavemente cada curva do meu corpo. Havia escolhido de propósito, pois Zayn me intimidava com sua atmosfera sensual e eu não queria ficar para trás.

Ele mordeu o sorriso e deixou que os olhos caíssem por mim antes de voltar a falar.

— Mas devo dizer que virei fã desse vestido.

Eu sabia muito bem o quanto ele havia gostado. Ele fez questão de deixar isso bem claro quando chegou para me buscar.

Zayn desceu da caminhonete com uma leve carranca no rosto, pronto para me repreender por estar esperando por ele sozinha em frente à porteira de novo. Mas, fosse lá o que ele ia dizer, morreu em sua garganta no segundo em que ele me olhou de cima a baixo.

Seu olhar perdido me fez sorrir, e, quando ele passou a língua nos lábios ao se aproximar, minha barriga se encolheu.

Tenho certeza de que eu estava vermelha como um pimentão quando ele me deu um beijo gostoso na bochecha e disse que eu estava linda.

— Que cavalheiro – respondi quando voltei à realidade, apertando um pouco a jaqueta contra o meu corpo quando um vento um pouco mais forte começou a soprar.

Fiz questão de levar minha própria defesa para o frio daquela vez; não queria que outra roupa de Zayn tivesse o mesmo destino que seu pobre blazer.

Harry fez questão de jogar o blazer emprestado de Zayn no chiqueiro.

Desnecessário, eu sei.

— Você está muito gostosa nele, Mel.

Abri a boca e estava segurando uma gargalhada quando lhe dei um tapa leve no braço.

— Zayn! – repreendi, perdendo a luta contra um sorriso aberto.

Ele riu de mim e parecia estar se divertindo com a minha falta de jeito, eu adorava o clima leve que eu tinha ao seu lado.

Era sempre calmo e divertido... Zayn me fazia esquecer da raiva, das preocupações, dos problemas... E de Harry.

— Você tem que provar isso! – comentou.

Sentou-se e sinalizou para um vendedor ambulante.

— O que é? – franzi a sobrancelha, notando pacotes gigantes de pipocas, mas elas eram mais escuras do que o normal.