Fuck Me [HS]

3: você é tão capiau

Atualização surpresa da madruga porque eu tive um dia muito feliz.
Por favor, não esqueça de votar e comentar! <3

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melissa

— Vamos lá, Melissa! Você consegue fazer isso! Você consegue!

Era quase impossível conseguir sinal no celular naquele fim de mundo. Então eu pedi à Maya que pedisse ao Niall para perguntar ao Harry o que era preciso para conseguir fazer o celular funcionar.

E, então, Harry contou a Niall, que disse à Maya, que me avisou que subir naquela árvore era o melhor jeito de ter sinal.

Dali de cima, eu podia vê-lo perfeitamente, assistindo-o levar quadrados de feno para o celeiro.

O cretino insistia em não usar uma camisa para realizar aquela tarefa, deixando que as tatuagens que se estendiam pelo seu peito e braço ficassem à vista. A única peça de roupa que ele usava era um jeans tão surrado quanto todos os outros, que escorregava pelo seu quadril e deixava que a beirada da sua cueca branca aparecesse.

Não que eu estivesse reparando, mas era difícil não notar seu abdômen suado e entradinhas enquanto ele atravessava a fazenda com um sorriso travesso no rosto, como se soubesse que estava sendo observado.

Sua figura presunçosa saiu da minha vista quando ele entrou no celeiro, permitindo-me focar no meu verdadeiro objetivo por estar ali em cima.

Conseguindo certo equilíbrio, tirei o celular do bolso e o ergui o mais alto que pude, tentando que ao menos um dos palitinhos que indicavam algum indício de sinal aparecesse. Fiquei na ponta dos pés, esticando-me inteira e usando a outra mão de apoio no tronco.

Quase gritei de alegria quando um palitinho fraco finalmente brilhou na tela. Tentando me mover o menos possível, cliquei nos meus contatos e selecionei o número da minha mãe, esperando que aquela miséria de sinal fosse o suficiente para uma ligação.

Trouxe o aparelho ao ouvido e fiquei até emocionada quando os sons dos toques começaram, satisfeita por ainda ter contato com a civilização.

Enquanto eu esperava que a minha mãe atendesse, Harry saiu novamente do celeiro, dessa vez com apenas uma garrafinha de água em mãos. Sua barriga sarada estava recebendo os raios de sol de bom grado e ele olhava para o horizonte, o vento bagunçando os seus cabelos ondulados.

Ele fingia não me ver ali, mas seu sorriso de canto me dizia o contrário. Para mim, parecia que o cafajeste estava fazendo uma cena, tentando me importunar.

Harry levou a garrafinha aos lábios, fechando os olhos e derramando quase metade da água contida no recipiente em sua boca. Ele parecia estar na droga de um comercial, com aquele corpo molhado enquanto se refrescava depois de uma manhã de trabalho pesado na fazenda.

Quando se deu por satisfeito, virou o restante da água nos cabelos, deixando que as gotas gordas e gulosas molhassem ainda mais sua nuca e costas.

Minha boca ficou seca e eu tive certeza de que ele não estava apenas se refrescando, estava me provocando, jogando sujo. E a teoria foi comprovada quando ele passou a mão pelos fios encharcados e me olhou esperto, dando uma piscadinha quando me pegou no flagra, assistindo-o.

— Maldito.

— O que, Melissa? – reconheci a voz de minha mãe do outro lado da linha.

— Mãe! Oi! Ahn, como você está?