A chuva cai lá fora,
as folhas acompanham como uma multidão pura e inocente,
o frio aquece os pés depois de um longo tempo de calor.Os brinquedos guardados e sequer lembra,
fotografias velhas e manchadas,
também esquecidas.
cadernos empoeirados,
cheiro de infância.Um gato preto que lembra as horas de quando tinha que respirar fundo para não chorar,
um cobertor que lembra quando tinha que obedecer sem reclamar, dormir tarde ou ficar acordada até à madrugada.
uma xícara de café que lembra quando tinha que ter paciência e esperar.O pensamento vago,
o olhar fixo na chuva através da janela,
as pernas dobradas,
os ombros encolhidos e a cabeça encostada no sofá.O vento trazia a memória de quando ela sorriu e falou: "nuvens, chorem como se fossem partir." Então o céu nublou, e choveu.
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Certa Vez...
Poetry" Mesmo que as folhas caiam, as raízes permanecerão. " - Certa Vez Plágio é crime! Obra de minha autoria.