Nuvens no céu,
luzes pequenas,
meio de dizer adeus.
Cartas escritas,
palavras sem nexo,
idas e vindas.
Como direção,
decido ir ou ficar,
mesmo no deserto,
perto do habitável.
Errado ou incerto,
medo ou enfermo,
perder ou perdido.
Coração de gelo,
de pedra,
de aço,
de carne.
Tudo é incessante.
Tempo sendo cura para presságio,
remédio sendo droga do bem,
morte sendo uma lástima da vida,
vida sendo perca de tudo.
Inconsequência de causas,
ações boas geram ruins,
aves que voam tão alto quanto o vento,
caem.
Toda a mentira é real,
todo o bem nos lembra mal,
querido desconhecido me faça um favor,
olhar molhado de suor.
Venho do passado,
estou neste presente,
em destino ao futuro.
Venho do futuro,
estou neste passado presente.
Loucuras sãs,
Lucidez em vão,
compreensão não compreendida,
sons mal audíveis.
Sou a atmosfera deste mundo solidão.
Sou a escuridão que vê e escuta o mundo solidão.
Sou as boas lembranças esquecidas desse mundo solidão.
Mundo solidão acompanhado de solitários(as).
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Certa Vez...
Poetry" Mesmo que as folhas caiam, as raízes permanecerão. " - Certa Vez Plágio é crime! Obra de minha autoria.
