em ode à A, B e todos aqueles que não estão presentes

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Em nome da memória
guardo vocês em meu coração,
não sabia que doía tanto a partida de uns 'sim' outros 'não'.
É,
eu sei,
que confusão!

Não sei quais as palavras certas para declarar a minha saudade,
se bem que é uma mistura de dor e contrariedade,
mas tudo é latente na verdade.

Eu queria que,
ao menos uma vez,
tudo fosse diferente,
que nada de bom fosse passado e sim,
que fosse presente.

Sei que para aliviar as angústias temos a nossa memória,
ah,
mas vocês não sabem que isso só piora,
tudo oque eu quero é apenas que o antes fosse o agora;
com vocês.

É que,
quando a gente quer aquilo que nos faz feliz,
"é pedir demais",
é não poder.
É ser e não conhecer.
E vocês devem ser aquilo que eu não quero,
pois assim vocês vão voltar.

Ah,
se pudessem.

Ah,
se Deus quisesse.

Ah,
se dores não doessem.

Ah,
seria sã se enlouquecessem?
Me encontrariam se eu,
acaso,
me perdesse?

Por favor,
me encontrem!
Eu estou perdida sem vocês,
desde que partiram é só partida,
só dor,
furor,
maldade e ferida.

Se estivessem em algum lugar e eu o soubesse,
seria menos doloroso?
Ou se eu fosse a partida,
será que eu sentiria oque sinto com vossas idas e nunca vindas?

Será que um dia iremos nos encontrar,
ainda?

Enfim,
sinto falta de vocês amigos,
sinto falta dos seus olhares,
sinto falta do que eu devia ter feito mais e,
não sei por que não o fiz.

Sempre faz sentido a frase que diz que: “só valoriza depois que perde”.
Ou seja,
só sente quando está ausente,
só abraça quando já partiu,
só procura quando já sumiu.

Eu não queria ser essa pessoa,
mas não há muito oque fazer.
Des(culpem-me) por não ter amado mais oque,
todos sabem,
eu poderia amar.

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