Tudo ao seu redor só transmite dor,
muitos a chorar procuram o amor.
Você não entende oque querem dizer,
todos te culpam por não compreender.
Haja depressão para dialogar,
quanta hipocrisia não sabem disfarçar.
Usam elogios para elogiar,
percorrem um caminho cheio de espinhos a dissipar.
Olhos nos olhos não têm intensidade,
o mundo fica surdo ao escutar a verdade.
Dentro do conforto não está em paz,
quantos menos poucos querem muito mais?
O tempo passando tudo se perdendo,
lamentável o pranto mas estão morrendo.
Muitas teorias e ninguém aprende que enquanto o tempo passa mais incoerentes.
Medo de pensar medo de viver,
tantos a falar "não seja você!".
Querem te roubar querem te usufruir,
mas ninguém estará lá quando não estiver aqui.
Tudo em você exala imperfeição,
mas cobram de você alguma razão.
Para onde fugir?
Para onde correr?
Por que, quando está feliz, te fazem sofrer?
Todos os seus sonhos não condizem com sonhar,
riem tanto de você e você só a chorar.
Tenta ser forte tenta seguir,
mas sem querer descobre que será sempre assim.
Aceitar indiferente que não há nada para a gente,
você está sozinho!
Querem enxergar mas não querem sentir,
melhor acreditar ou melhor reincidir?
E os corações não param de bater,
cores emoções estão a esmorecer.
Quando a cor da alma tem categoria,
saber falar as palavras é muita ousadia.
Para quê crescer entre uma multidão,
se você o machuca com sua desoneração?
Enfrentar o mundo contra à própria vontade,
o sofrimento de outrem sempre foi uma felicidade.
Você idealiza fantasias reais,
a multidão te enforca chega desse 'mais'!
Qual o problema de se resolver?
Parem de pensar só nos fazem chover.
Com as suas lágrimas você rega a esperança,
que bom esquecer que existe a arrogância.
A carga é tão pesada oque te faz refletir?
Vida tão pesada você quer desistir.
Para no caminho olha a estrada,
todos à sua frente não se importam com nada!
O seu grito ecoa até no barulho,
eles te escutam você foi impuro.
Causam tempestade e isso te faz bem,
melhor cair no chão aceitar ser ninguém.
Sente paz no zimbro que cai do céu,
morre o infinito que vagou ao leu.
Todos os que estão perto choram com fingir,
os que estão tão longe não sabem que chegou a existir.
Não chegou a conhecer o mundo inteiro,
tudo se perdia quando descansava em seu travesseiro.
Eu não te conheci e não vou conhecer,
logo em breve irei partir adeus amanhecer.
Quando imaginar que existe uma pessoa desconhecida por aí, sofrendo, chorando, tentando resistir.
Lembre-se que será sempre assim!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Certa Vez...
Poetry" Mesmo que as folhas caiam, as raízes permanecerão. " - Certa Vez Plágio é crime! Obra de minha autoria.
