Tudo se encontra vazio,
até o vazio está se sentindo vulnerável.
Eu me pressiono contra a barreira mas a realidade está batendo forte,
e eu não consigo me manter forte.
Eu não sou o incrível Hulk,
tampouco o Hércules.
Eu não posso nem com alguém da minha altura,
com a mesma idade,
com o mesmo peso.
Paro de pressionar contra a barreira e deixo a realidade me derrubar,
me afogar na sua dolorosa existência,
na sua complexidade.
E eu começo a chorar por ter a absoluta certeza de que não sou forte o suficiente para aceitar essa realidade que está me puxando para o fundo,
me afogando.
Às vezes eu me questionava se podia com algo pesado,
e não podia,
mas eu não tinha nenhuma certeza.
Eu nunca admiti!
E admitir algo que não passava de perguntas em minha cabeça,
é ver que toda a resistência para lutar contra a realidade foi vã.
Me agarrei em uma fantasia que nem contos de fadas se comparavam,
era tão desconexo e ilusório que eu me sentia toda a felicidade dos contos uma demasiada tristeza profunda.
As estrelas não eram tão bonitas quanto eram e a lua não era tão apreciada quanto antes.
Já pensou em ser oque admira?
Em ser oque acha tão incrível quanto é?
Você se sentiria do mesmo modo que essas coisas se sentem.
Eu teria os mesmos sentimentos,
porque oque sinto no coração está na alma,
e a alma seria a mesma.
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Certa Vez...
Poesia" Mesmo que as folhas caiam, as raízes permanecerão. " - Certa Vez Plágio é crime! Obra de minha autoria.