Olhos em frente ao espelho,
uma alma ferida,
lágrimas como a chuva densa fora do seu conforto.
Dor que não se vê,
mente nebulosa,
tristeza além do que deveria ter.Melancolia parte de si,
coisa bonita que destruiu tudo.Asas cortadas,
coragem perdida,
amor tão difícil de ter.Um sempre que acaba,
futuro esquecido,
adeus ao olhar mais puro do mundo.Uma riqueza que empobrece,
verdade que dá desconfiança,
sonhos que parecem bons nunca foram realidade.Uma menina que gostava de sentir a brisa da manhã,
agora quer ser levada pela ventania.Rajadas de vento a tocam,
fazem cócegas,
ela chora,
e como já ouvira nos filmes:
"tudo está perdido.".Mas tudo que se perde é achado,
e como já tinha pensado:
a morte é uma vida adormecida.Qual será a sensação de tê-la vivido?
Então ela se joga no seu abismo particular,
que não tem escuridão,
nem luz,
nem tudo.É o seu reflexo,
refletindo sua dor.
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Certa Vez...
Poetry" Mesmo que as folhas caiam, as raízes permanecerão. " - Certa Vez Plágio é crime! Obra de minha autoria.