𝑠𝑒𝑠𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜

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Olha eu aqui novamente. Na boa, eu muito boazinha.

- Conte-me tudo - Sandra disse se sentando apressada na cadeira à frente de Ellen. Jogou sua bolsa na cadeira ao lado e então fitou a loira.

Ellen verificou o relógio em seu pulso.

- Por Deus, você está atrasada à vinte minutos - Ellen bufou.

- É que você sabe, quando você ligou e eu te disse que estava saindo de casa, na verdade eu havia acabado de levantar da cama - A morena de olhos puxados riu.

- Você é uma vaca - Ellen revirou os olhos. - Foi dormir tarde ontem?

Sandra riu.

- Eu não dormi. Ed e eu... - Ellen a interrompeu.

- Ok, não precisa esfregar na minha cara a sua perfeita vida sexual - Sandra apertou os olhos.

- Você não está transando? - Questionou Sandra indignada.

- Ora, mas é claro que estou - Ellen torceu o nariz. - Este não é o ponto.

- E qual é o ponto? - O garçom as interrompeu e se desculpou pela demora. Em seguida elas fizeram seus respectivos pedidos e então ele saiu. - Porque eu ainda não consegui entender. E bem, acreditei que Louise estaria aqui. Estou com saudades do meu curumim.

- Você que deve ir até ela, não vou trazê-la até você - Ellen disse malcriada.

- Desde que me mudei, você nunca me visitou. Parabéns dona Kathleen - Ela fingiu estar magoada.

- Certo. Você venceu - Elas sorriram.

- Ok, agora me diga, qual é o ponto? - A morena questionou outra vez.

- Então... Eu tive um sonho. Um sonho bem estranho... - Ellen pausou por um segundo.

- Um sonho? O tal ponto é um sonho? - Sandra franziu o cenho. - Me conte então sobre o tal sonho, oras.

- Patrick me traía com uma menina mais nova e morena. A desgraçada era linda - Sandra arregalou os olhos prendendo o riso. - O que foi? Por quê está tão espantada assim? Você viu alguma coisa, Sandra?

- Por Deus, Ellen! Não. Claro que não. Só me espantei. E bom, isso foi apenas um sonho, Patrick não seria capaz - Ellen mordeu o lábio inferior nervosa.

- Não acha que isso pode ser... sei lá, tipo um aviso? Não que tenha acontecido mas que pode acontecer. Não acredita nessa hipótese? - Sandra pegou a mão de sua amiga por cima da mesma.

- Ellen, eu te amo e você sabe. Mas sei lá, acho que você apenas colocou isso na cabeça - Ellen suspirou.

- Só posso estar ficando doida - Ela balançou a cabeça.

Os pedidos chegaram e elas almoçaram tranquilamente. O papo fluiu e as risadas também.

Quando terminaram, comeram uma sobremesa. Ellen pagou e deixou uma gorjeta para o garçom que agradeceu.

- Acha que eu deveria segui-lo? - Ellen disse. Sandra a olhou descrente. - Estou brincando! - Ela riu quando Sandra suspirou aliviada. - Sua reação foi impagável.

Elas caminharam em direção ao estacionamento.

- Eu já ia bater na sua cara - Ellen deu um sorriso. - Eu sinceramente acredito que nada está e nem vai acontecer. Mas se isso está mesmo tirando sua paz, pergunte-o.

- Perguntar? - Sandra assentiu.

- Mas saiba falar viu, não vai sair acusando o homem não.

Elas se despediram e Ellen voltou para a empresa. O dia foi longo e cansativo, mas foi bem satisfatório para ela.

Um longo sorriso se abriu em seu rosto quando ela chegou em casa e viu Patrick com Louise assistindo TV.

- Ei - Ela disse contente anunciando sua chegada.

- Que bom que chegou amor - Patrick sorriu. Ela foi até ele e o beijou na boca logo pegando Louise em seu braços.

- Quem a menina mais linda desse mundo? É você sim - Patrick sorriu encantado enquanto Ellen brincava com a pequena.

Ellen subiu para tomar um banho enquanto Patrick ficava com Louise. Quando voltou, a mesa do jantar já estava posta e Louise descansava sobre o bebê conforto.

O jantar foi tranquilo. Quando terminaram, Patrick recolheu os pratos e copos, enquanto Ellen dava de mamar e colocava Louise pra dormir.

- Dormiu? - Patrick entrou de mansinho no quarto de Louise. Ellen estava colocando-a no berço.

- Acabou de dormir - Ellen ficou ereta novamente e ele a abraçou na cintura.
Patrick a beijou no pescoço devagar, roçando seu nariz no mesmo local arrepiando a loira.

Ela fechou os olhos, sentindo o carinho que ele lhe dava. A mão do homem subiu parando em sua barriga e a pressionando contra ele. Ela suspirou deitando sua cabeça no ombro do mesmo.

As mãos dele subiram lhe apertando os seios enrijecendo ainda mais os bicos.

Ela arfou.

Patrick desceu sua mão até a vagina de sua mulher lhe tocando por cima da calcinha.

- Você está molhada - Ele sussurrou sobre o ouvido dela antes de chupar seu pescoço outra vez.

Num impulso, Ellen se afastou.

- Espere. Precisamos conversar - Ela disse sem muita convicção.

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Talvez ela esteja doida? Talvez...
Até logo meninas.
#semrevisão.

Até que eu vά Onde histórias criam vida. Descubra agora