𝑠𝑒𝑠𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑒

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Vamos dizer adeus aos pensamentos tristes e que só reste as boas lembranças. Só reste amor no peito, pois no fim o que vale a pena é ser feliz. - Caio Fernando Abreu.

O barulho do mar ressoava em uma melodia tão doce que parecia algo mágico para todos que estavam ali ouvindo.

A ansiedade consumia a todos. Era um dia tão especial.

Não havia muita gente, apenas os mais chegados. Alguns amigos da empresa de ambas as partes.

Os vestidos azul claro pastel caíram bem em Sandra e Kate, apesar de que o vestido de Kate havia ficado maior do que ela gostara, porém, com a barriga imensa que a mesma carregava, ela não pôde escolher muito.

As mãozinhas pequenas de Zayn tocaram os joelhos de Sandra, ela pegou seu filho no colo. O menino era imensamente parecido com ela, os olhos puxados, o rostinho, o cabelo cacheado... mas a cor da cabeleira não, a cor puxara o ruivo de seu pai.

O pequeno estava próximo de completar dois anos, e Sandra podia jurar que nunca se sentira tão feliz em toda sua vida. Quem diria? - dizia ela.

Sandra precisou entregar seu pequeno à babá, estava na hora. Ed chegou ao seu lado e lhe beijou a boca. Ela sorriu. Os instrumentos começaram a tocar.

Sandra e Ed entraram primeiro, Kate e Lucca vieram logo atrás. Ele sorriam extasiados por tal ocasião tão especial.

Kate acariciou a barriga que parecia haver duas crianças - e talvez havia.

Como o tempo voa. Três anos se passaram, na verdade, quase quatro, já que faltava apenas um mês e alguns dias para Louise completar quatro anos.

- Desculpe-me senhorita Pompeo, eu tentei de tudo mas o cabelo de Louise é liso demais, não fica preso de maneira alguma - Bárbara disse cabisbaixa.

- Tudo bem, Babie - Ellen disse lhe chamando pelo apelido empregado por Louise, por ser pequena, não soubera pronunciar o nome de Bárbara direito e lhe chamou assim, e acabou pegando. - Deixe solto.

Ellen se agachou ficando na altura da filha.

- Seu pai vai ficar terrivelmente feliz em ver esses cachos estilo Dempsey voando para lá e para cá - Louise sorriu.

- A coroa mamãe - A loira sorriu pegando a coroa que Bárbara lhe entregara. Louise bateu palminhas de excitação quando sua mãe terminara de colocar o adereço em sua cabeça.

Ellen se perdeu nela. Como alguém poderia ser tão perfeita?

- Ok, vamos lá princesa Louise. Diga-me o que lhe ensinei - Ela acariciou o rosto lisinho da filha.

- Eu sou boa. Eu sou inteligente. Eu sou importante - Louise disse com sua voz doce. Ellen sorriu largamente.

- Isso, você aprendeu bem rápido, meu amor - Louise sorriu e beijou o rosto da mãe.

Ellen se levantou com ela no colo, e assim ficara. Se perdera nesse momento tão singelo.

- Está na hora, senhora - Bárbara as interrompeu. Ellen beijou sua filha outra vez e a colocou no chão.

A valsa doce ressoou em outra música, Ellen se pôs de frente ao tapete branco cheio de flores.

Era primavera, mais especificamente no meado de novembro. O dia estava lindo. Era final de tarde e o sol já estava se pondo.

A praia estava decorada com coisas rústicas, a iluminação que os cobria era a coisa mais linda, junto da vista do mar. Mas tais coisas perderam para a bela vista dos olhos azuis que a fitavam.

Até que eu vά Onde histórias criam vida. Descubra agora