𝑐𝑖𝑛𝑞𝑢̈𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑡𝑟𝑒̂𝑠

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Você saberá que é amada
Quando ele te olhar com mais carinho do que desejo
Com mais ternura do que paixão. - Augusto Branco.

Ellen.

Eu o olhei por tanto tempo em silêncio, que cheguei a me perder na imensidão do azul de seus olhos. Patrick enrolou uma mecha de meu cabelo em seus dedos e os acariciou levemente. Eu sorri para ele outra vez.

Borboletas grandes começaram a voar em meu estômago e minha respiração falhou um pouco.

- Sim. - Eu disse rápido puxando o mínimo de ar que conseguira. - Eu quero. Quero ser sua esposa.

O espaço físico entre nós desaparece e eu sinto os lábios de Patrick sobre os meus. Ele entrelaça nossas mãos e eu dou um sorriso entre o beijo. Meu peito se enche de gratidão, fazendo com que meus olhos fiquem marejados. Uma lágrima traíra corre pelo canto de meus olhos ao mesmo tempo em que Patrick e eu nos soltamos um do outro.

- Espero que esteja chorando de felicidade. - Patrick diz me olhando com um sorriso enquanto limpa meu rosto cuidadosamente.

- E é. - Eu sorrio.

Patrick tirou uma caixa aveludada de seu bolso e a abriu. Estava lá o anel de noivado mais lindo que já vi, com uma linda pedra do perfeito diamante rosa. Ele deslizou sobre meu dedo anelar da mão direita e sorrimos um para o outro. Nós nos beijamos outra vez.

Patrick me abraçou pela cintura e ficamos por um longo tempo observando as luzes.

Não me lembro ao certo que horas voltamos para casa, mas sei que estava bem tarde. Ao chegarmos, passei pelo quarto de Sandra, ela já dormia. Beijei o alto de sua cabeça e saí.

Patrick e eu fizemos amor esta noite, várias e várias vezes, até nossos corpos denunciar a exaustão. Eu adormeci na curva de seu pescoço enquanto ele acariciava meu cabelo, mas não demorou muito para que Louise reclamasse da posição em que eu estava.

...

A manhã estava ensolarada. Patrick, Sandra e eu decidimos tomar café da manhã no restaurante em frente ao Central Park. Louise saltitava em minha barriga só de sentir o cheiro da panqueca doce que eles fazem.

Pedi algumas panquecas doce e um suco de laranja, e Sandra pediu o mesmo. Patrick pediu um cappuccino e pães de queijo.

- Sandra, estamos queremos viajar de férias, você vem? - Patrick perguntou assim que o garçom saiu.

- Eu acho uma boa. Para onde vamos? - Ellen deu uma risadinha.

- Ainda não sabemos. Mas, você poderia chamar Ed, o que acha? - Sandra balançou os ombros.

- Talvez eu o chame, por enquanto devíamos pensar para onde iremos. - Eles riram.

- Temos tempo para pensar nisso. - Patrick disse.

O garçom chegou e deixou os pedidos sobre a mesa, e então saiu.

- Bom, dez dias antes de Louise nascer, eu quero estar linda e plena em casa. Então não temos tanto tempo assim. - Ellen disse antes de comer um pedaço de sua panqueca.

Eles tomaram seus respectivos café enquanto conversavam.

Patrick pagou a conta enquanto Sandra e Ellen iam saindo do restaurante. As duas estavam conversando, até que o som do celular de Ellen as interromperam. Era um número desconhecido.

- Ellen? - A voz suave da mulher soou ao outro lado.

- Kate? - Ellen ergueu as sobrancelhas. Sua voz denunciando o entusiasmo.

- Faz tempo desde a última vez que nos falamos! Eu estou com saudades. Estive corrida esses tempos, mas agora dei uma parada. Estou morando em Seattle agora, quando vem me visitar?

A mente de Ellen trabalhou rápido. Pronto, eles já tinham um lugar.

- Me desculpe por não ligar, eu também estou com saudades. E, bom, que tal semana que vem? Tenho surpresas para você.

Kate saltitou de emoção e curiosidade do outro lado. Elas conversaram por um longo tempo até que desligaram.

- Era Kate. Ela quer que vamos para Seattle. - Ellen disse sorridente para Patrick e Sandra.

Oii babes! Capítulo curtinho também se posta.
Me digam o que vocês querem dessa viagem?
E se não se importam, quero pular logo para o dia. Até pq, eu tenho uma bebê para trazer ao "mundo" kkkkk
Até logo!
Votem e comentem.
#semrevisão

Até que eu vά Onde histórias criam vida. Descubra agora