Epiphany [KTH • KSJ]

[📫] I'm Fine

🍃 Ei, pessoal 😊

Eu tenho outro aviso para dar a vocês 😶 Fiquem tranquilos! Não é nada sério, é apenas algo que devo esclarecer a todos que acompanham a minha história 😉

Aliás, muito obrigada por isso 😁 Eu me diverti muito com os comentários do capítulo passado e espero me deparar com vários outros assim 😆

Sem mais delongas, para quem é observador, deve ter notado que o capítulo hoje não tem uma numeração, certo? Para quem não notou e para quem notou, é, o capítulo de hoje está sem numeração 😜

Mas por quê? 😟 Bem, essa é a minha forma de identificar um capítulo que não tem a ver com o Couple Central (casal central, ou seja, TaeJin), conseguem me entender? É um capítulo que afeta a história de alguma maneira, mas não é necessariamente sobre o casal principal. É tipo um spin-off dentro da história ☺ A numeração dos capítulos voltará no próximo que tiver a ver com TaeJin.

Espero que tenha ficado esclarecido a todos vocês 😀 Enfim, aproveitem o capítulo!

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As pessoas, independente de sua casta, sua crença, suas opiniões, costumam acreditar no "para sempre".

"Parece que vou viver nesta cidade para sempre."

"Eles viverão juntos para sempre."

"Eu vou te amar para sempre."

Bom, eu, Jeon Jungkook, não acredito no "para sempre".

Simplesmente porque ele não existe, e todos se dão conta disso algum dia. Quando algum ente querido morre, quando a renda não se mostra a mesma de dois anos atrás, quando a comida preferida que está no seu prato termina.

"Para sempre" é muito tempo pela frente, e mesmo que você esteja em trilhos planos, sem previsão de mudanças, de repente se depara com a brusca derrapada para algum lado.

Eu não nasci acreditando nisto, assim como muitos eu costumava acreditar na eternidade, mas muito jovem eu descobri que o "para sempre" não é real.

Minha família — uma alfa fêmea e um ômega macho — me conceberam quinze anos após se conhecerem. Eles se tornaram dedicados chefes de cozinha após o período de sessenta anos da Guerra Afiada — recebeu este nome historicamente por se tratar da divisão, como uma faca que parte uma fruta em duas, entre a província sul e norte, apesar de relatada em contos pelos mais velhos como "A Grande Guerra" — e aparentavam estar muito a frente de seu tempo, já que preferiram priorizar seus negócios ao invés de formar uma família de pronto.

Porém, estar a frente do tempo não era algo que se encaixava totalmente a eles.

Como a maioria das famílias tradicionais desejam, meus pais quiseram um alfa como primogênito — mesmo não tendo a intenção de formar uma grande família. Eu sou um beta.

Aos três anos, tenho como memória a diferença entre como meus pais se tratavam e como tratavam a mim. Meu pai selava os lábios de minha mãe afetuosamente quando voltava para casa do trabalho em seu respeitado restaurante, eles conversavam sobre seus dias, sobre seus planos.