[🎑] Tokyo

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🍃 Ei, pessoal 😊

Faltam dois capítulos para o fim da fanfic 😶

No entanto, comentários do capítulo passado me fizeram refletir bastante quanto a publicar este último "spin off". Então trago para vocês este NamSeok! Aqui está 😁

Vocês merecem isso e muito mais 😆 Muito obrigada por todos os comentários, favoritos e visualizações, não importa o quanto eu tente expressar, eu jamais saberei destacar como vê-los me faz feliz 😍

Lembrando que esse "spin off" não interfere no momento atual da história nem nos outros dois capítulos que a encerrarão, o que houve aqui já se passou 😉

Aproveitem bastante e até o próximo 💗

P.S.: O emoji deste "spin off" representa uma comemoração japonesa chamada Tsukimi onde as pessoas se reúnem para admirar a beleza da lua de outono e enaltecê-la lhe oferecendo saquê, bolinhos de arroz — por isso as bolinhas brancas afronte da lua 🎑 — e outros alimentos.

P.S. 2: 🔞

Uma vibração constante perpassava meu corpo e eu estava certo de que não se tratava do motor do carro, peguei-me cogitando outras hipóteses.

A mais aceita até o momento era a de que essas oscilações que adormeciam minhas pernas e meu quadril eram ocasionadas pela presença do ser pequeno e esguio sentado desleixadamente ao meu lado, observando as árvores que pareciam voar através da janela de vidro um pouco embaçada, completamente absorto.

Prestes a tornar este palpite algo absoluto, forcei-me a não ser tão melodramático e raciocinar — apenas um ômega não seria capaz de me deixar assim —, porém minhas suspeitas centravam-se então em doenças, o que não era tão confortável.

Por fim, quando aquele rosto delicado de pele abacinada virava-se para seus olhos pequenos e escuros flagrarem-me admirando-o em toda a sua plena beleza de um lúpus, eu tinha certeza de que era possível, sim, apenas um ômega fazer isso com um alfa — adendo que não estamos falando de um ômega qualquer, mas de Jung Hoseok, o meu ômega.

"Relaxe, Namjoon! Não é como se você nunca tivesse feito isso antes." — incentivei-me internamente a dialogar com o ômega, clareando a garganta antes de lhe dirigir a palavra.

— Quer abrir a janela? — apertei o volante entre meus dedos ao dar-me conta de que aquela era a pior abordagem a ser feita.

Eu não entendia por que me sentia tão nervoso. Hoseok e eu havíamos nos dado bem na reunião de escolha, até conversei com suas mães, brevemente, somente para resolver alguns detalhes quanto à cerimônia matrimonial, na qual também havíamos sido receptivos um com o outro, nos habituando à nossa nova realidade — pertencíamos um ao outro agora.

Aquela reunião de pessoas — tanto familiares quanto curiosos que se consideravam parte da família, mas estavam ali apenas para ter o que falar no dia seguinte ou para checar o que quem estava prestes a morrer lhe deixaria de póstumo — foi bastante conveniente para que eu pudesse calar a todos esclarecendo que Hoseok era tudo para mim. Estranhamente eu me sentia assim desde a primeira vez que havia o visto, desde que descobri sua verdadeira natureza: dependente dele.

Algo me puxava para ele, fazia-me querer tê-lo para mim constantemente — talvez seu sorriso estarrecedor ou a forma decidida de caminhar, com a postura reta e os braços gesticulando sem parar, em contradição à sua personalidade contida, pelo menos até que aquele com quem se comunicasse lhe transmitisse confiança —, e quando se distanciava meu coração tornava-se afoito, ainda que me fosse fascinante assisti-lo brilhar enquanto encantava aos outros com sua aura cativante.

Epiphany [KTH • KSJ]Onde histórias criam vida. Descubra agora