CAPITULO DEZESSETE

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— Lucas —


— Manhã de segunda, em Montana...

Acordei cedo, apenas para colocar água e comida para Romeu, e mijar. E voltei a deitar na cama. Sem conseguir realmente dormir, sentei com as costas encostadas na parede, enquanto abria alguns e-mails pelo celular, respondia algumas mensagens. Avisei a Michael que provavelmente nós estaríamos chegando em Vancouver amanhã à tarde, porque estávamos exaustos de dirigir, e dei a ele para começar a montagem das locações sem mim. Mandei mensagem para Matt, dizendo que precisaria dele na quarta em Vancouver. Respondi a mensagem de minha mãe, que havia me perguntado se estava tudo bem na entrada comigo e com a Cher. E eu respondi que sim. Apesar de ser uma meia verdade. E abri a mensagem que Bob me mandou com um print. De uma foto, minha dormindo com Romeu em minha barriga: "Dois gatos, dormindo." Respondi a Bob, e balancei a cabeça aos risos. A mãe de Cher, havia perguntado se eu estava me comportando com a filha dela e eu respondi, que estava na medida do possível. E ela mandou nós dois termos juízo. Coloquei o celular em cima da cômoda perto da cama, no momento em que Cher se moveu na cama, deitando a cabeça em minha barriga. Olhei para o teto, rindo e balançando a cabeça, feito o idiota apaixonado que eu sou. E senti a respiração dela em minha barriga nua, fazendo minha pele se arrepiar. Ah, não! Pensa em qualquer coisa, que não seja a sensação da boca dela no seu pau! Não, está ajudando pensar isso! Pense em alguma coisa rápido, Lucas! Vamos! Cheryl?! Não! Ela é original de fábrica, é como se você tivesse pensando na Cher... Anh!? Não, é não! Você é doente! Ok, Robert?! Segurando um machado, correndo em minha direção... isso!! Continua... eu correndo para escapar dele tentando me matar.... Pronto, você está salvo. Tudo normal lá em baixo.

Ela se mexe sobre minha barriga, e sei que estava acordando.

— Lucas... O que você está fazendo... sai! — Ela diz, confusa e com sono. E se levanta da cama às pressas.

— Você estava sonhando comigo. — Digo para implicar com ela. — Isso explica a baba.

Ela revira os olhos e entra no banheiro. Eu me levanto da cama, e a sigo, coloco a cabeça para dentro do banheiro e ela estava sentada na privada, com seu short e calcinha abaixo dos joelhos, fazendo xixi. — Troca de roupa, eu vou levar você para tomar café da manhã. — Ela se senta ereta na privada e puxa seu short.

— Lucas!!! Sai daqui!!! — Ela pega uma revista por ali e joga em mim, eu me esquivo e volto para o quarto aos risos, ouvindo a porta do banheiro ser trancada. — Você é muito inconveniente!!! — Ela berra lá de dentro.

— É por isso que você gosta de mim! — Berro de volta, enquanto visto uma camiseta branca. Coloco uma calça de moletom preta por cima da bermuda vinho. E me sento na cama para calçar meus tênis brancos.

— Eu não! — Ela berra, mas consigo ouvir o divertimento em sua voz.

A porta do banheiro se abre, e ouço Cher caminhar com passos leves até onde eu estava, e se ajoelhar na minha frente, para pegar roupas em sua mala.

— Não precisava, Cher. Mas obrigado. — Digo, fazendo alusão a sexo oral, por ela estar de joelhos. Ela se levanta e me empurra para que eu caia de costas na cama, e eu seguro seu braço a trazendo junto comigo. Ela cai em cima de mim aos risos, mas quando nos olhos se encontram seu sorriso some, e seu corpo fica rígido. E ela se levanta de cima de mim, ajeita o cabelo, e entra novamente no banheiro para trocar de roupas, mas suas roupas haviam caído espalhadas na cama. E eu começo a rir, sabendo que ela vai ter que voltar para buscar. E então, o que acontece, me pega de guarda baixa. Cher volta para o quarto sem camisa, escondendo os seios com apenas um dos braços, pega suas roupas com a mão livre e quando se vira voltando para o banheiro. Ela está jogando comigo. Ok, que comecem os jogos! Se ela quer brincar com fogo, é bom estar preparada para se queimar.

Sob o céu de Manhattan: Para sempre minha andorinha || LIVRO 3Onde histórias criam vida. Descubra agora