Sob o céu de Manhattan: Para sempre minha andorinha || LIVRO 3

CAPITULO DOIS

—Lucas —

"Aos 25 anos ele teve o seu primeiro, curta, 'Lagrimas de um homem estúpido', reconhecido como um dos melhores curtas da última década, pelo The New York Times. Depois disso, dirigiu séries, filmes, e abriu uma produtora de cinema de sucesso. Seu último filme lançado no meio do ano passado foi campeão de bilheteria. 'Sob o céu de Manhattan', conta a história de duas almas destinadas a se encontrarem. É um drama, com uma pitada de comédia e muito romance. O filme ganhou fãs ao redor do mundo, fazendo dele o filme à mais rápido tomar reconhecimento em proporções globais. Ele é ativista, luta pelos direitos dos animais e dos humanos, e como ele mesmo diz 'nas horas vagas, eu produzo uns filmes', senhoras e senhores, o cineasta mais carismático da última década, Lucas Evans!"

As cortinas se abrem, e eu entro no programa "Good Morning America", onde Nancy e Joe me recebem. E os comprimentos, aceno para platéia e vou me sentar na poltrona entre os dois. Nancy estava sentada em uma poltrona ao meu lado direito, e Joe do meu lado esquerdo. Os aplausos continuam eu aceno um pouco sem graça, e Joe dá início a entrevista.

— Ok, ok. Ele é tímido, parem de gritar obscenidades a essa hora da manhã. — Ele faz piada.

— Então, Lucas. Como foi ter 4 indicações ao Oscar, e levar 2 delas para casa? — Nancy me pergunta.

— Para ser sincero. Eu ainda acho que é tudo uma brincadeira, e que uma hora eles vão aparecer na minha casa para buscar as estatuetas. — Eles riem. — Mas não, foi incrível, ter sido indicado, e ter levado pelos menos duas, das quatro indicações. Esse filme é especial para mim. — Ajeito minha camisa.

— A gente ouviu dizer que é baseado em uma história real... Isso verdade? — Joe pergunta.

Eu gostaria de poder dizer: ' É sim. É sobre o amor da minha vida'. Mas o que eu disse foi: — Todas as histórias são baseadas em algo real. Cada filme traz uma realidade, e dentro daquela realidade, algo, alguém, você entendeu.... Foi baseado em algo real. — Isso aí, mate-os com bondade!

— Você dirigiu uma serie de terror para Netflix, "Vidrados". Como isso? — Nancy pergunta.

— Eles me deram esse roteiro, que era fora de tudo que eu já tinha trabalhado. Trabalhar com drama, comédia e romance é fácil. Agora terror psicológico é algo difícil, e eu aceitei o desafio, e amei o resultado. Foi um trabalho árduo, mas no fim, gratificante.

— Na sua última viagem a Etiópia, você se encontrou com embaixadores da ONU que estavam aos arredores cuidando de crianças refugiadas. E chegou informação para gente, que você foi condecorado embaixador dos direitos humanos, como isso aconteceu? — Joe pergunta.

Uma foto, comigo e outros embaixadores, como Lady Gaga e Tom Holland, aparece no telão atrás da gente, estávamos conversando com as famílias refugiadas nos abrigos. E outra foto comigo chorando com uma criança no colo. Ela havia perdido os país, eles morreram com malária.

— Cara... — Dou uma respirada funda, e umedeço meus lábios com a minha língua. — Eu na verdade não sei como isso aconteceu. Eu estava lá para gravar um documentário, e acabei me encontrando enquanto fazia pesquisa de campo. E essas crianças.... Você não faz idéia o quanto dói ver a situação em que elas estão, você só quer ajudar. Tem que ter muita falta de empatia, ver a situação delas e não fazer nada. — Dou de ombros. — Então digamos que eu apenas continuei fazendo o que eu tinha que fazer, e há uns dois dias atrás a ONU me ligou, e isso aconteceu. Eu sou grato é isso que eu posso dizer. — Esfrego minhas mãos nos olhos, aquele tema era algo doloroso para mim. Foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. "Depois de ouvir a mulher que você ainda ama dizer que te odeia, né?!", balanço a cabeça.