CAPITULO TRES

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—Lucas —


Ela me ignorou, como ela conseguiu olhar para mim como se eu fosse um estranho, e nada tivesse acontecido? Ela me odeia? É visível que sim. Ter ela me odiando em outro estado, eu podia suportar, mas dentro de Nova York, eu não consigo! É demais para mim! — Entro mais algumas vezes na mulher sobre meu corpo e gozo na camisinha. — Jessica levanta da cama e entra no banheiro, e eu ouço o barulho do chuveiro sendo aberto. Eu tiro a camisinha, amarro e entro no banheiro, jogando-a no lixo.

— Você vem? — A loira pergunta.

— Não... fica à vontade. — Digo saindo.

Minutos depois ela sai do banheiro, enrolada na toalha, se seca e começa a vestir suas roupas.

— Você quer tomar café da manhã? — Eu sempre me sinto mal, quando elas transavam comigo, e iam embora sem ao menos me deixar pagar um café. Eu não queria que elas se sentissem usadas, mas elas faziam eu me sentir assim.

— Nah... Você sabe, eu tenho uma namorada.

— Que você largou na balada para vir para cama comigo.

— Nós brigamos. E quando uma boceta não dá conta, eu preciso de um pau para me acalmar. — Balanço a cabeça e dou risada. Ela termina de se vestir calça as sandálias e me acena um tchau, fechando a porta atrás de si, e eu me jogo de costas na cama.

Merda, Cherilyn. Porque você me ignorou? Como você conseguiu fazer isso? O momento repassa em minha cabeça o tempo todo, os cabelos dela estão enormes, ela parece muito mais magra. A expressão do seu rosto estava mais dura, e os olhos... os lindos olhos verdes... estavam em fúria.

Droga, Cher! Que droga!

Era começo de noite quando desisti de tentar elaborar um roteiro novo, e decidi tomar um banho.

Estou saindo do banheiro quando ouço batidas na porta. Enrolo a toalha envolta de minha cintura, e abro a porta para encontrar Izzy e Matt.

— Se veste, as garotas nos deram um 'vale-nite'.

— A sua garota te deu, Melissa me mandou tomar no cu. — Izzy diz e eu dou risada.

— Deixa eu me trocar já volto. — Deixo eles na sala, e entro de volta no quarto.

Visto boxes limpas, uma calça preta, e una camiseta preta e minha jaqueta jeans. Calço minhas botas, penteio meu cabelo e passo desodorante. Pego minha carteira, meu celular e as chaves do quarto e volto para sala de novo.

— Onde nós vamos? — Eu pergunto.

— Só me segue. Swe ta esperando a gente. — Matt me diz.

Espero ele e Izzy passar pela porta e a fecho atrás de mim. E nós seguimos para o elevador no final do corredor.

— Então você e Mel, ainda estão brigando? — Pergunto a Izzy enfiando as mãos nos meus bolsos da calça.

Ele respira fundo.

— Cara... eu não sei o que fazer, ela está bolada comigo. — Entramos no elevador e Matt aperta o botão para descer.

— Eu ainda não entendi porque vocês estão brigando...— Matt diz.

— É uma longa história... — Saímos do elevador, caminhamos pelo Hall do hotel e entramos no carro. Onde cumprimentamos, Swe, ele no cumprimento de volta e sobe a divisória do carro para nos dar privacidade.

— Conta. A gente tem a noite toda. — Matt, sempre o bom e velho samaritano.

— Então, Penny havia mandado para gente uma carta, e uma foto dela com o gato dela. E nós mostramos para Maggie e no momento em que ela bateu o olho na foto. — Peguei uma garrafa d'agua dentro do mini refrigerador, tiro a tampa e dou um gole na água, a fechando em seguida. — Ela virou para mim e disse: 'Papai, eu quero um gato igual ao da madrinha.', e Melissa no mesmo momento disse: 'Nada de gatos nesta casa. ', e ela começou a chorar. Ficou chateada por dia. E então, eu levei o gato para Maggie. E foi aí que terceira guerra mundial, começou.

Sob o céu de Manhattan: Para sempre minha andorinha || LIVRO 3Onde histórias criam vida. Descubra agora