Sob o céu de Manhattan: Para sempre minha andorinha || LIVRO 3

CAPITULO QUATRO

—Penélope —

"O último episódio de Vampiros no Texas, fechou a série do jeito que os fãs esperavam, todas as peças se encaixando, e todas as perguntas sendo respondidas. Vale ressaltar as brilhantes atuações de Maxwell Hard e Peter Fen, que deram vida aos irmãos Cadillacs. Vanessa Hudges também não ficou para trás no papel de Danielle Martinez, a personagem dela cresceu a cada temporada. É triste dizer adeus, mais o fim de uma das séries mais brilhantes dos últimos 5 anos, chegou."

Eu estava assistindo à vídeos resenhas, no YouTube sobre o fim de VNT, e a cada vídeo meu coração ficava agradecido. Mensagem dos fãs, pedindo para transformar a história em livros estavam por todo Twitter. E realmente me fez pensar na idéia, mas eu teria que entrar em contato com a CW, para fazer isso. Então é uma ideia para o futuro. Saí do taxi que estava, paguei o motorista e agradeci pela viagem, entrando no Café, onde Serena Woods, minha agente me esperava.

— 8:30 da manhã. Qual é a emergência? — Digo a ela me sentando a sua frente. — Eu não deveria estar 'curtindo as minhas férias', como você disse? — A loira de pele artificialmente bronzeada a minha frente sorrir.

— Desculpa, férias interrompidas. — Eu arregalo meus olhos, no mesmo instante que uma garçonete vem até nossa mesa e eu peço dois cafés, um descafeinado e o outro americano. E alguns cookies com gotas de chocolate. Ela anota os nossos pedidos e nos deixa à sós novamente.

— Como assim?

— Uma produtora das grandes, me ligou procurando roteiristas para um novo projeto. Que estava praticamente, pronto, mas precisavam de roteiristas para escrever no papel. E eu indiquei você.

— Você enviou meus portfólios? Os trabalhos que já fiz?

— Não precisei, no momento em que eu disse seu nome, eles já te conheciam pelo roteiro da série, e marcaram uma reunião para daqui a dois dias.

— Daqui a dois dias? Porque não hoje, ou amanhã?

— Eles queriam te dar tempo para pensar no assunto, mesmo eu dizendo que você nunca rejeitaria um trabalho, porque é uma viciada no que faz. — Ela ri

— Eu não sou viciada em trabalho, só realmente amo o que faço, e essa é a oportunidade que estava esperando, roteirizar um filme, finalmente. Liga para essa produtora, e remarca a reunião para amanhã.

— Você quem manda! — Ela sorri, nossos pedidos chegam e nós tomamos nossos cafés.

— Mas, e você, está gostando de voltar a viver na cidade grande?

Respiro fundo.

— Nah... Eu amei muito essa cidade e tudo que havia nela, há 5 anos atrás, hoje em dia, eu não vejo a hora de voltar para o meu rancho em Austin. — Dou de ombros comendo um cookie.

— Penélope, como você deixou de amar uma cidade maravilhosa como Nova York, para se apaixonar por uma cidade country como Austin? Me diz, foram os cowboys suados? Ou o cheiro de esterco? — Ela zomba.

— Saí! — Quebrei um pedaço de cookie e jogo nela. — Não... é que Austin me trouxe paz e tranquilidade, quando tudo o que eu queria era jogar tudo para o alto. Austin é recomeço, e Nova York é o fim. — Dou de ombros.

— Você está falando do grande filho da puta de todos os tempos, estou certa?

— De fato.

— Falando nisso, vocês já se viram?

— Nah... — Desconverso. — Nova York é imensa, talvez nunca nos encontremos. — Ninguém, além dos meus amigos e familiares, sabem que eu namorei o famoso e queridinho cineasta de Nova York, e eu pretendo manter assim.