CAPITULO DEZENOVE

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Primeiro de tudo, hoje é aniversário de uma das hunnys mais maravilhosas! E eu sei que eu ja te felicitei la no grupo, meu amor, mas feliz aniversário, que Deus te ilumine e que você realize seus sonhos. I love you till the moon and back, carvalho_viO capítulo de hoje é dedicado a você! ;* Enjoy!
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—Penélope —


Era a quarta vez que eu rolava na cama sem conseguir dormir. A essa altura Romeu havia desistido de tentar dormir comigo e havia sumido pela casa a fora. Eu ainda sentia as mãos de Lucas em meus seios, os apertando delicadamente, enquanto sussurrava em meu ouvido. Mãos, aquelas mãos grandes e macias... Mãos... Merda! Porque ele tinha que ter mãos tão atrativas, inferno!?! Me levanto da cama, e abro a porta do quarto devagar para não fazer barulho, e vou até a cozinha. Abro a geladeira e me sirvo de água. As imagens das mãos dele dominam minha mente, e tudo o que eu conseguia pensar era nas suas mãos tocando meus seios. INFERNO!!!

Decido fazer um chá para acalmar meus hormônios.

Abro o armário acima da bancada e procuro por algum sache de camomila. Quando acho, coloco numa caneca branca que encontrei também no armário, e coloco água para esquentar.

Era só uma massagem inocente.... O que aconteceu com a massagem nos meus ombros? Agora eu me sentia ainda mais tensa, e o remédio para curar isso, era ele. Aquelas mãos... brincando com os bicos dos meus seios, circulando o adorno em formato de coração. Mãos...

A chaleira apita me tirando de meus devaneios. Despejo a água quente na caneca, e mexo o sache para que se misture com a água, e reservo por alguns minutos, então adoço o chá, e saio da cozinha apagando a luz. A casa estava toda apagada, sendo iluminada apenas pelo brilho refletido da lua nas águas, que invadiam as janelas transparentes de vidro. Encostei a cabeça ali e respirei fundo. O que eu quero de você, Lucas? Eu sei que não te amo mais... ou pelo menos é o que eu acho que sei. E não me lembro de nada de bom da gente, só ruim, porque quando te odiava, eu foquei só no mal que você me causou. Mas meu corpo não pensa o mesmo, ele se lembra dos toques, do cheiro, dos beijos, das mãos... Merda! Encosto minhas costas na janela de vidro, e respiro fundo. Tomo um gole de meu chá, e olho para cima. A luz que atravessava as janelas, revelam Lucas, ou parte dele. Seu braço estava para fora da cama, e suas costas descobertas. Inferno de costas! Quando me dou conta do que estava fazendo, minhas pernas estavam atravessando a sala, e subindo as escadas que davam no quarto dele. Uma vez lá em cima aproveitei para olhar ao redor. Escrivaninha, gaveteiro de roupas, um abajur perto da cama, e ele... respiro fundo. Seu corpo estava parcialmente coberto. Ela estava deitada de bruços, as costas largas e nuas, de boxe preta, as pernas torneadas, parcialmente cobertas, os cabelos pendendo na testa dele, o rosto amassado de sono. Meu Deus! Esse homem é muito gostoso! Tipo, demais! Dou dois passos para trás e esbarro na cadeira fazendo barulho. Lucas se mexe na cama e resmunga. Merda! Rápido! Finge que está procurando, Romeu! Olho para o chão do quarto fingindo estar procurando meu gato que estava por algum lugar da casa. Lucas abre os olhos — Cher?... — Ele esfrega os olhos. — O que está fazendo aqui? — Sua voz está grossa de sono.

— Desculpa ter te acordado. Estou...Anh... Procurando Romeu. Ele sumiu do quarto. — Dou de ombros. Ele se senta com as pernas para fora da cama e esfrega novamente os olhos.

Sob o céu de Manhattan: Para sempre minha andorinha || LIVRO 3Onde histórias criam vida. Descubra agora