CAPITULO VINTE

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—Lucas —


Final da tarde no set de filmagens... Vancouver, Canadá...

Passamos a tarde toda no set de filmagens, indo de uma locação para outra, para que Cher olhasse e tivesse certeza se era aquilo que o roteiro que ela escreve pedia. Poucos ajustes foram feitos, e em breve as gravações começariam. As gravações se dividiam em três partes, 2 meses de gravações das cenas, 2 para takes com detalhes específicos para o filme e 2 de edição e capitação de sons. Após gravarmos com os atores, eles seriam dispensados, com o aviso de que "Vai, se a gente precisar regravar algo, entramos em contato", os retoques e edição de imagem, e montagem do filme, era com quem trabalha atrás das câmeras. No caso eu, Michael, Jonah, Stephanie, Jessica, Dallas e Cher.

Cher conversava com Sebastian sobre o rapto do garoto, David, e como ele deveria aparentar e esse tipo de coisa. Eu estava conversando com Stephanie sobre captura de fotografia, e sobre como tudo deveria ser suava. Deixei claro a Jonah que eu não queria cortes secos, e sim que eles fossem sutis e suaves. Nós estávamos em frente à casa onde gravaríamos as primeiras cenas com a família. Lilly, Holland, Lerman e David já estavam por ali fazendo reconhecimento de área e se familiarizando com as coisas. Meu olhar corre para Cher, que agora estava sentada no meio fio, com seu diário nas mãos enquanto escrevia alguma coisa nele. Ela esfrega os ombros, provavelmente sentindo frio, e brigo com ela mentalmente por não ter trago um casaco, e ter vestido, apenas jeans e camiseta branca. Poderia pelo menos ter amarrado um casaco na cintura.

— Me dê licença, um instante. — Digo a Stephanie e sigo em direção a Cher tirando minha jaqueta jeans, colocando sobre seus ombros. Ela se assusta, mas quando me vê, relaxa e sorri. — Você deveria ter trago um casaco. — Estendo a mão para ela para ela se apoiar e se levantar do chão, o que ela faz. — Não posso ter minha roteirista favorita doente.

Ela sorri sem jeito.

— Eu realmente achei que não fosse esfriar. — Ela vestia a jaqueta agora.

— Estamos no Canadá, Cher. É óbvio que vai esfriar, dãã. — Reviro os olhos.

Beijo a testa dela, e eles arregala os olhos, e corre os olhos pelo set.

— Você não pode fazer isso aqui. Estamos trabalhando. — Ela me advertiu.

— Sou seu chefe. Eu posso fazer o que eu quiser. — Dou de ombros e enfio as mãos nos bolsos da calça.

Ela estreita os olhos para mim e pensa em falar algo.

Penny! — Holland a chama, se aproximando de nós.

— Você precisa de alguma coisa? — Cher pergunta.

— Você. Eu preciso de ajuda em algo no script. — Ele diz mostrando as folhas em sua mão. Abre na parte onde tinha dúvidas e pergunta a Cher sobre os apagões que o personagem tem, e como eles acontecem.

— Cher? — Ela olha para mim, e Holland também. — Você quer café?

Ela concorda com a cabeça.

— Por favor. Se não for te incomodar.

— Incomodo algum. — Sorrio. — Descafeinado?

— Isso mesmo. — Beijo sua bochecha.

— Volto Já. — Pisco para ela, que me olha chocada com meu atrevimento.

Deixo os dois ali e vou até o trailer do Starbucks estava estacionado. Era perto do set, e para nós era ótimo, café sempre a mão era realmente maravilhoso. Peço dois cafés americanos, um com creme e o descafeinado. Ela me pergunta qual nome colocar em cada copo, e eu resolvo fazer algo para Cher.

Sob o céu de Manhattan: Para sempre minha andorinha || LIVRO 3Onde histórias criam vida. Descubra agora