Prision of Blood || Imagine Jungkook

Be careful

Assim que cheguei na cozinha, encontrei minha mãe já tomando café da manhã. Isso me surpreendeu. Geralmente ela já saía antes de eu acordar. Dei-lhe um beijo de bom dia e me servi um pouco de café preto. Antes de dar o primeiro gole, parei para sentir o aroma do café. O aroma não chegava nem perto do cheiro de Jungkook e não pude deixar de sorrir, seu cheiro era único.

 – Fazia um bom tempo desde que vi você sorrir assim. – minha mãe sorriu e se inclinou na minha direção. – Tem algum nome por trás desse sorriso?

Sorri de canto, minha mãe me conhece bem.

 – Jungkook. – falei simplesmente.

 – Jeon Jungkook? – seu sorriso ficou ainda mais largo.

 – Como...?

 – Sou uma detetive, querida. Sempre sei de tudo. – arqueei a sobrancelha e ela confessou. – Tudo bem, o pai dele trabalha no mesmo departamento que eu. Organizamos os grupos de buscas juntos. Conheci a filha dele, Amanda, é uma garota adorável!

 – Eu sei, temos algumas aulas juntas e eu a ajudei entrar para as líderes de torcida. – tomei um gole do café. – Começamos a conversar quando voltei para a escola, nos tornamos boas amigas.

 – E esse Jungkook? Você gosta dele?

Eu conseguiria detectar sua malicia de longe.

 – Nem Alec conseguiu me deixar tão louca quanto Jungkook. – confessei. – Deve ser um bom sinal, não é?

 – Você estando feliz é o suficiente para mim, não importa com quem esteja. – ela se levantou e beijou minha bochecha. – Termine seu café, está quase na hora de ir para a escola.

 – Não tenho aula hoje, eu e Amanda combinamos de criar a nova coreografia no campo enquanto o time de futebol estiver treinando.

 – Mesmo assim, não deixe ela esperando muito tempo.

 – Tchau, mãe. – gritei e ela riu.

 – Tchau, querida.

Ela saiu.

Terminei de tomar meu café e subi para o meu quarto. Coloquei um tope branco, um calção preto, um tênis e um moletom cinza. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e separei minha mochila com minhas caixinhas de som e minha toalha. Desci até a cozinha e peguei uma garrafinha de água gelada, jogando a mesma na mochila.

Peguei minha chave de casa e saí, trancando a porta atrás de mim. Quando me virei, parei no mesmo lugar. Ele estava ali, escorado em seu Porsche reluzente. Estava usando um calção cinza, uma regata preta e tênis da Nike. Sorri de canto e desci os degraus, andando em sua direção.

 – Bom dia. – ele sorriu.

 – Bom dia, capitão. – ele me encarou surpreso. – Amanda me contou.

 – Aquela linguaruda...

 – Parabéns, você merece o posto. – entramos no carro. – Por que veio me buscar?

 – Não deveria? – saímos quase cantando pneu.

 – Não foi o que eu quis dizer!

 – Bom, tirando o time, você e Amanda são praticamente as únicas que não tem aula hoje. Pensei que seria uma boa hora para mostrar que estamos juntos.

 – Podia ter me avisado antes... – ele me encarou questionador. – Agora estou nervosa.

 – Se arrepende de ontem?

 – Claro que não!

 – Então não precisa estar nervosa, afinal, vou estar do seu lado o tempo inteiro.